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Mostrando postagens de agosto 27, 2018

Guarujá abre inscrições para IX Concurso Nacional Pérolas da Literatura

Por G1 Santos   Guarujá (SP)abre inscrições para IX Concurso Nacional Pérolas da Literatura (Foto: Divulgação) O Concurso Nacional Pérolas da Literatura que acontece em Guarujá, no litoral de São Paulo, está com inscrições abertas e premia as melhores obras em três diferentes modalidades. As inscrições podem ser feitas até o dia 27 de setembro. Os interessados devem preencher o formulário de inscrição disponível no  link  ou entregá-lo preenchido na Secretaria de Cultura, que fica no Teatro Municipal Procópio Ferreira, na Av. Dom Pedro I, 350, no bairro Jardim Tejereba. Também devem ser entregues no local, ou enviadas via correio, quatro cópias da obra literária que concorrerá na disputa, identificadas com título e pseudônimo do autor, em envelope lacrado junto a uma cópia do documento de identidade. Nesta edição, jovens de 12 a 17 anos poderão se inscrever na categoria juvenil, nas modalidades de poesia e conto. Na categoria adulto, acima de 17 an

Redes sociais são território de intercâmbio e de valorização da leitura

por  Diego Barbosa - Repórter De acordo com dados da pesquisa Retratos da Leitura - cuja última edição é data de 2015 pelo Instituto Pró-Livro -, o Brasil contava cerca de 104,7 milhões de leitores. Desse total, 60% usavam a internet frequentemente, para acessar redes sociais e usar aplicativos, usufruindo de canais, páginas e assinaturas digitais literárias para ampliar o repertório de obras e histórias conferidas. Há três anos, o advogado Pedro Pacífico, de São Paulo, começou a fazer parte desse time quando começou a seguir perfis literários no Instagram. Sentado em um dos espaços da 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo - feira que visitou pela primeira vez neste ano -, ele conta que sempre gostou de ler, embora nunca tenha sido ávido por consumir uma quantidade enorme de livros. "Apesar de nunca ter sido aquele leitor louco, que lia muitas obras, eu sempre fui de ter um livro na cabeceira. Quando comecei a seguir alguns perfis literários no Instagram, passei

'Ferrugem' é o grande vencedor do Festival de Cinema de Gramado

Filme fala sobre um tema urgente, o abuso na utilização de redes sociais com um caso de bullying fatal entre adolescentes. Muito bem construído esteticamente, Ferrugem ainda levou os troféus de desenho de som e roteiro. (Divulgação) Uma cerimônia simples e eficiente marcou a distribuição de prêmios do 46º Festival de Cinema de Gramado. Não houve grandes surpresas na distribuição de Kikitos (o tradicional troféu do festival gaúcho) e ótimos filmes foram agraciados em suas mostras. Na principal delas, a competição entre longas nacionais venceu Ferrugem (PR), do diretor Aly Muritiba. O filme fala sobre um tema urgente, o abuso na utilização de redes sociais com um caso de bullying fatal entre adolescentes. Muito bem construído esteticamente, o filme ainda levou os troféus de desenho de som e roteiro. O paraguaio Las Herederas era mesmo favorito e venceu a mostra de filmes estrangeiros. Ganhou também como melhor roteiro, contemplou as três atrizes principais (Ana Brum, Margarita

Estudos apontam risco e impacto positivo entre tecnologia e suicídio

Anualmente, estima-se que mais de 800 mil pessoas morrem no mundo por suicídio. Entre os jovens de 15 a 29 anos, é a segunda principal causa de morte. (Reprodução) O crescimento das estatísticas de atos e tentativas de suicídio e autolesão nos últimos anos coincidiu com o crescimento do uso de tecnologias digitais como smartphones, computadores e acesso à internet. Os indícios de possíveis prejuízos à saúde mental de crianças e jovens pela forte inclusão desses equipamentos ao cotidiano de meninos e meninas motivaram muitos pesquisadores a buscar a existência de uma relação direta entre um fenômeno e outro. Anualmente, estima-se que mais de 800 mil pessoas morrem no mundo por suicídio, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os jovens de 15 a 29 anos, é a segunda principal causa de morte. No Brasil, entre 2011 e 2016, observou-se aumento dos casos notificados de lesão autoprovocada nos sexos feminino e masculino de 209,5% e 194,7%, respectivamente. Estudos inter

Entrevista: os desafios de reconhecer o índio como agente ativo na história

'Ideia do indígena como vítima do processo de conquista tende a esvaziá-los das características culturais mais fundamentais', defende Maria Cristina dos Santos. As Missões Jesuíticas tiveram um papel de concessão, proteção e imposições para os indígenas, diz Maria Cristina dos Santos. (Sidney Oliveira/ Ag. Pará) Por  João Vitor Santos Durante muito tempo, a história dos índios foi narrada apenas pela voz dos chamados conquistadores, os primeiros espanhóis e  portugueses  que tomam a  América  no processo denominado “A Conquista”.  Mais tarde, outras vozes começaram a revelar nuances dessas complexas  relações entre dois povos que se encontram. Porém, seguiam como  estrangeiras. Até que emerge a perspectiva de se contar a história na  voz dos vencidos. Para a professora e historiadora  Maria Cristina dos Santos , essa virada trouxe avanços, mas tende a estereotipar o índio como vítima. “A ideia do  indígena   como vítima do processo de conquista tende a esvaziá-los das