Por Alvim Aran* “Meu Pai, a vós me abandono”, é assim que se inicia uma das mais belas e profundas orações escrita por um homem após Jesus, nosso irmão mais velho, nos ensinar a chamar Deus de Pai, ou melhor, de abbá, isto é, paizinho querido. E só através desse entendimento de Deus como paizinho querido, aquele que nos ampara, é que seremos capazes de dizer tão bela frase. Uma frase dita por Irmão Carlos de Foucauld, que compõe a oração do abandono. A segunda frase diz que Deus pode fazer de nós o que Ele quiser, ou então na primeira pessoa do singular: “Fazei de mim o que quiserdes”, e só um filho que conhece o Pai consegue dizer isso de forma verdadeira. Como Jesus, ao dizer: “Pai, afasta de mim esse cálice, contudo não seja feita a minha vontade, mas a tua”. Poderia continuar com as palavras de Irmão Carlos: “O que de mim de mim fizerdes eu vos agradeço”. Em qual nível de santidade devemos estar para repetir tais palavras? Não sabemos, e não procuraremos atos ou palavras para tenta
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza