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Mostrando postagens de março 25, 2022

O banquete da fraternidade

 Pe. Geovane Saraiva* Nunca é tarde para iniciar, em uma enorme vontade, o processo de conversão, voltando-nos para nossas misérias e erros, a partir do personagem da parábola do filho pródigo, o filho mais novo. [1] Igualmente, não esqueçamos nunca do filho mais velho, do olhar misericordioso do pai, revelando-nos que não somos justos e que estamos longe da proposta amorosa e salvífica de Deus. Aqui entra a mística cristã, na assaz compreensão do sentido da misericórdia, de um dia participarmos das Núpcias do Cordeiro, da plenitude da festa da fraternidade. Alhures, já falei repetidas vezes sobre uma Igreja portadora da esperança, que muito fala da esperança, sendo sua razão de ser, de existir, e seu sonho muito acima dos demais, mas que nem sempre assegura e provoca a suficiente esperança. [2] Entende-se como mística a espiritualidade de Jesus de Nazaré, própria do tempo quaresmal, a do silêncio e do abandono nas mãos do absoluto de Deus, juntando-se à escuta da Palavra de Deus