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Mostrando postagens de junho 10, 2022

A importância das imagens

Por Alvim Aran* Ler é de suma importância para exercitar a mente, assim como um atleta treina o corpo para obter um melhor desempenho em uma competição, a leitura é um importante treino para manter a mente ativa e funcionando bem. E nesta vida marcada por belos livros, me deparei com a obra “Drácula” de Abraham Bram Stoker, um romance gótico antigo, de 1897. Mas nosso intuito aqui não é aprofundar na obra, mas apenas deter em um trecho que nos chamou a atenção.  Durante a leitura dessa obra esplêndida, nos deparamos com uma passagem, uma cena que levou a uma reflexão profunda sobre a importância das imagens, ícones e símbolos presentes em nossa sociedade, principalmente no nosso campo religioso de cristianismo, mais especificamente, o catolicismo romano.  Narraremos um pequeno trecho do livro de Bram Stoker, sem muitos detalhes, para não atrapalhar a experiência de quem pretende lê-lo pela primeira vez. Ao chegar na cidade de Bistrita, nosso personagem, Jonathan Harker, fica numa pousa

Uma Igreja aos moldes de Francisco

Por Alvim Aran* Um tema muito caro para o Papa Francisco é “Uma igreja em saída” que vai ao encontro dos fiéis, principalmente dos mais excluídos (Evangelii Gaudium, Cap I, noº 48), que procure estar presente na vida das pessoas e que não seja uma subcultura dentro de nossa sociedade. O que queremos dizer com subcultura? Por que a igreja se tornaria uma subcultura dentro da sociedade? Partindo dessas duas perguntas, após breve reflexão, pretendemos mostrar uma visão de Igreja partindo de Jesus Cristo e o esvaziamento de sua condição divina assumindo a condição humana.  Paulo, na carta aos Filipenses, mostra de maneira clara um Deus que se faz carne, que assume a condição humana e vem ao encontro daqueles que necessitam (Filipenses 2, 1 – 11), assim como no cap I do evangelho escrito por João (Jo 1, 14). A Igreja que Francisco busca é exatamente essa, uma Igreja que não fica presa em si mesma, mas se abre ao outro e assume a história humana (realidade material-histórica) assim como Jesu

Na Trindade, tudo restaurado

  Padre Geovane Saraiva* Na Trindade Santa encontra-se o eixo central da fé e da vida cristã, na revelação de Deus como Pai, Filho e Espírito Santo. Nosso Senhor Jesus Cristo, na sua plenitude, nos revelou esse excelso mistério, falando-nos do Pai, do Espírito Santo e d’Ele próprio. Longe de pensar numa verdade produzida pela Igreja, mas na revelação do Filho, compreendendo-a como infinito e interminável mistério de amor, verdade exteriorizada pelo próprio Deus. Tomemos a simplicidade de uma criança, na interpelação de Santo Agostinho, enquanto meditava sobre o mistério da Santíssima Trindade: “Eu te digo: é mais fácil colocar toda a água do oceano neste pequeno poço na areia do que a inteligência humana compreender os mistérios de Deus”. A História da humanidade se divide em duas partes: antes de Cristo e depois de Cristo. Na encarnação do Verbo, temos o fim de uma era e o começo de outra, com a humanidade peregrinando na História, na qual, nos nossos dias, somos chamados a contemplar