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Mostrando postagens de junho 16, 2021

Alegoria e fábula, sim!

 Pe. Geovane Saraiva* No encontro de Jesus com a samaritana na beira do poço, no capítulo quarto do Evangelho de São João, o evangelista dos símbolos narra em torno de duas coisas: dupla sede e água. Vemos que se inicia na sede e clamor por água, mas que, no decorrer do diálogo, quem pede é quem dá água. A alegoria maior cai em quem tem as condições de tirar água do fundo do cacimbão e acaba manifestando sua sede maior, sede das sedes, indicando que ninguém é só água e muito menos só sede. Todos nós somos constituídos, numa simbiose interativa, além de sede e água, de ar e chuva, de fauna e flora, inseparáveis. Inclusive eu disse alhures: “No mistério do Universo, que os seguidores de Jesus de Nazaré, a partir de seu olhar terno e afável, jamais duvidem de Deus encarnado e revelado no Filho, que quer nosso compromisso, ao dizer não à poluição e à destruição ambiental, protegendo e conservando a vida, no que existe de mais belo e precioso”. Nesse sentido, o encontro da água com a sede,

Nome de Deus: amor e esperança

  Pe. Geovane Saraiva* Pelo projeto redentor e salvífico do Reino, que a Deus pertence e que é confiado aos seres humanos, somos chamados a oferecer nossa generosa resposta. Agora, sabemos que por trás de cada pessoa manifesta-se uma complexa história, evidentemente com seus traços ou sinais peculiares, ação da bondade de Deus. Dom Helder Câmara se enamorou pelo mesmo Deus e, ao nos deixar há 21 anos, em 27 de agosto de 1999, foi uma dessas pessoas que perceberam o mistério do Cristo redentor, desfigurado nos irmãos e nas irmãs, como na seguinte assertiva: “Nos rostos gastos pela fome e esmagados pelas humilhações vi o rosto do Cristo Ressuscitado”.   Dom Helder Câmara, consciente da bondade de Deus, afirmava: “Teu nome é e só podia ser amor”. A nossa súplica para com o nosso bom Deus é no sentido de que Deus possa ser sempre mais amado, concretamente, nas suas criaturas e, aqui, através do Servo de Deus, instrumento de vosso amor e vossa paz, nas suas contundentes profecias em tempos