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Mostrando postagens de abril 27, 2020

Rita von Hunty: drag queen, mas antes de tudo, leitora

Personalidade é a sétima entrevistada da série #ArenaVirtual realizada pela Câmara Brasileira do Livro em parceria com o PublishNews e com o projeto Vá Ler um Livro A entrevistada desta segunda-feira do projeto Arena Virtual é Rita Von Hunty, drag queen, professora e escritora que tem uma visão muito interessante sobre literatura, teatro, sociologia, antropologia e política. Ela vai estar com Taty Leite na live que vai ao ar logo mais, às 16h, pelo perfil da Câmara Brasileira do Livro (CBL) no Instagram ( @cbloficial ). O Arena Virtual é realizado pela CBL em parceria com o PublishNews e com o projeto Vá Ler um Livro e busca trazer convidados que têm uma relação estreita com o livro e com a literatura. Já passaram pelo projeto nomes como Antonio Fagundes, Monja Coen e Lazaro Ramos. E por falar em lives, o PublishNews criou uma agenda de encontros virtuais que estão pipocando durante o período de isolamento social. Para conferir as próximas lives,  clique aqui . Via Publish

Os absurdos do cotidiano

Livro cria um universo particular para retratar os pecadilhos do dia a dia em narrativas breves Em seu segundo livro de contos,  Histórias mínimas  (Kafka Edições, 74 pp, R$ 25), o escritor e jornalista Jonatan Silva examina o abismo que separa vida e arte. Os contos que dão forma ao livro são narrativas breves e uma ode ao absurdo do cotidiano, às mudanças do dia a dia e aos pecadilhos que consomem tudo e todos.  Alfinetes , o conto que abre o volume, é uma narrativa sobre a loucura e a obsessão, sobre a ideia estar preso em lugar que não é o seu.  A Flor  é uma tentativa de escape, um grito de socorro diante dos escombros que teima em soterrar as pequenas esperanças. Em  Neve , Silva propõe uma reflexão sobre as contradições e conversões que dão corpo à sociedade e durante todo a obra, cria um universo particular e que oscila entre luz e sombra. Via PublishNews

A visita do ano passado

Tudo aquilo que o ano passado valorizava a gente, na real, desprezava porque achava que era simples demais O ano passado insiste em ficar em casa e não é lá muito exigente no cardápio (Estée Janssens/ Unsplash) Ricardo Soares* O calendário do ano de 2019 teima em ficar sobre a mesa de trabalho. Achei que já o tinha guardado, incinerado, arquivado, mas como uma alma penada ele volta pra me lembrar que não foi tão ruim quanto eu supunha. Mesmo com a posse do pior presidente da história do Brasil. Mesmo com o crescimento do fascismo e da ignorância ostentação não apenas em nosso país mas em muitos lugares do mundo. Assim sendo o ano passado insiste em fincar pé aqui em casa. Está cansado, mas não abatido. Afinal ele mesmo sabe que não foi um ano fácil mas também me lembra que me fez ver paisagens novas me fez descobrir livros antigos que eu ainda não tinha lido e conhecer novos amigos que de tantas afinidades descobertas já se tornaram amigos de infância. O ano passado insiste

Quando o cinema não era confinado

Havia pré-estreias nas manhãs de domingo em algumas das muitas salas do centro da cidade Cine Guarani, localizado no alto da Rua da Bahia, em Belo Horizonte (Reprodução/Pinterest/Rodrigo de Araujo) Afonso Barroso* Neste tempo de nada fazer e muito pensar, passei uma hora inteira me lembrando dos antigos cinemas de rua de Belo Horizonte, todos fechados com o advento dos shoppings. Todos. E na esteira das lembranças, pensei em filmes também antigos que vi, uns memoráveis, outros nem tanto. Comecei pelo Cine Brasil, na Praça Sete. Foi lá que assisti ao documentário  Europa de noite,  rigorosamente proibido para menores por causa dos strip-teases das boates Moulin Rouge e Crasy Horse. Muito bem feito, narrado em Italiano, mostrava a vida noturna principalmente de Paris, e era uma festa para os olhos e o eros dos moços que nem eu. Foi lá que eu vi também  Zorba, o grego , um dos melhores filmes daquele tempo, e assisti a inúmeras pré-estreias nas manhãs de domingo. No Acaiaca (