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Mostrando postagens de junho 18, 2019

Arte e inventividade caminham de mãos dadas

A inquietação está no DNA da literatura.   Por Objetivo Sorocaba Foto: Pexels/Divulgação O que é um romance com estrutura tradicional? Narrativa linear em terceira pessoa. Começo, meio e fim bem delimitados. Nada de pontas soltas. O narrador não se dirige ao leitor. Cria-se a ilusão de que o livro não é artifício, como se a vida estivesse desfilando para leitores e leitoras. Uma parte significativa dos romances que conhecemos opera dessa forma. Ainda hoje é uma forma segura de se contar uma história. Nada contra o tradicional, mas ainda bem que arte e inventividade caminham de mãos dadas. Sempre caminharam. Nossa vida de leitores seria aborrecida se todos os escritores fossem pessoas medrosas e respeitadoras de leis seguras. Novas formas são maneiras ousadas de se encarar a vida. Não é de hoje que romances com formas exóticas deslumbram a todos nós. “Dom Quixote”, hoje símbolo do romance clássico, rompeu com inúmeras leis narrativas na época de sua publicação.

Ilustrações de artistas cearenses ressignificam a cultura do Estado e da Cidade

Ilustração de Thyago Cabral com o Bode Ioiô, para a cerveja Perro Libre (Foto: Divulgação) Uma nova roupagem, cheia de cultura e memória. Quem vê estas latinhas, talvez, em uma só piscada, identifique de onde são. Fazem homenagem ao Ceará e seus "símbolos", como o Bode Ioiô. A forma de embalagem dá vazão ao talento de ilustradores cearenses. Thyago Cabral, o Thyagão, quadrinista do Vida&Arte, é um deles. É ele, com o Baião Ilustrado, o autor da edição lúdica da cerveja Pierro Libre, além da nova versão das latinhas de São João da Ypióca, no ano passado, com desenhos de Rafael Limaverde, também cearense. A pedido da cervejaria de São Paulo, em 2018, o principal destaque era algo que representasse a cidade de Fortaleza. Thyago e equipe mergulharam na ideia. "Pensamos que a latinha tinha que ter bom humor e fugir um pouco dos elementos mais usados, como jangada, sol… chegamos então ao Bode Ioiô. Além de ser um personagem muito irreverente, ainda tinha a boemia de

O POVO lança Antologia, podcast que une ficção e jornalismo literário

Podcast Antologia - produzido pelo O POVO - estreia hoje, apresentando textos inéditos de autores cearenses Argentina Castro, escritora (Foto: Aurélio Alves/Aurélio Alves) Extrapolando fronteiras entre diferentes plataformas e estimulando o consumo de literatura autoral cearense, o podcast Antologia chega hoje às plataformas digitais. Produzido pelos jornalistas do O POVO Rubens Rodrigues e Isabel Costa, o Antologia integra o projeto Letras&Livros, do Vida&Arte. O produto que estreia hoje, com apresentação de Isabel, tem periodicidade semanal e traz uma proposta diferente: os episódios, liberados sempre às terças-feiras, abrem com a leitura de contos de ficção dos autores convidados seguido por um debate sobre temas relacionados ao universo literário, como mercado, escrita e processo criativo; já em cada sábado posterior à postagem do episódio daquela semana, os contos lidos irão ganhar espaço nas páginas da edição impressa do V&A acompanhados de ilustrações criad

Franco Zeffirelli deixa obra operística monumental

Zeffirelli começou na ópera ainda nos anos 1950, como assistente de Lucchino Visconti, um dos primeiros mentores de Maria Callas, a quem ajudou a alçar para o estrelato. Franco Zefferelli, produtor e cenógrafo da ópera Puccini “Turandot”, acompanha Liz Taylor para sua limusine após a apresentação em 1987. (AFP) Além do trabalho para o cinema, o diretor italiano Franco Zeffirelli, morto no último sábado, aos 96 anos, foi um nome fundamental para a ópera da segunda metade do século 20. Suas produções, monumentais, grandiosas, em muitos casos ultrapassaram décadas: sua Turandot, de Puccini, para o Metropolitan Opera House de Nova York, está em cartaz desde 1987; sua La Bohème, também de Puccini, para o mesmo teatro, já teve mais de quatrocentas apresentações - e ambas seguem como um dos principais sucessos de público da companhia americana, garantias de casas lotadas e bilheterias polpudas. Zeffirelli começou na ópera ainda nos anos 1950, como assistente de Lucchino Visconti, um

Campus Party movimentará Brasília a partir desta 4ªfeira

Valter Campanato/Agência Brasil Começa amanhã (19) a edição de Brasília da  Campus Party , um dos maiores eventos de tecnologia do país. Visa aproximar desenvolvedores, empreendedores, pesquisadores e cidadãos mediante palestras, apresentação de projetos e atividades de formação em diversos temas, como robótica, cibersegurança,  blockchain (tecnologia distribuída que serve de base para transações financeiras) e realidade virtual. O evento será no estádio Mané Garrincha, no centro de Brasília. A expectativa é que 70 mil pessoas passem pelas arenas, stands e espaços montados. Destes, seis mil campuseiros devem ocupar a área paga, sendo 2,5 mil acampados. Ao todo, serão mais de 350 horas de programação em cinco dias de duração. Será o terceiro ano em que a  Campus Party  terá edição em Brasília. Em 2018, a etapa candanga foi uma das maiores do mundo. As inscrições podem ser feitas pelo  site  do evento, mas há opções também de espaços com acesso gratuito. Na arena de debates,