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Mostrando postagens de maio 17, 2016

ALAÍDE, CENTENÁRIA TRAVESSIA ABENÇOADA!

Júnior Bofim* Autoridades que compõem a mesa, Parentes e Amigos, Damas e Cavalheiros: A todos que acorreram a este Clube de nome esplendoroso – Ideal... Ideal é o mais poderoso imã à atração do cérebro humano - meu cordial boa noite! Este encontro de veias, celebração de consciências, delicada convenção de almas, marca o lançamento de uma obra especial, que comemora a centenária e abençoada travessia de Maria Alaíde Bomfim! A mim me toca apresentar autor e obra. Como fazê-lo? Bem sabeis que o autor, José Maria, é rebento da obra, Alaíde Bomfim... Principio fazendo um recuo cronológico para além do século pretérito e me fixo no ano de 1830, data em que mirou este mundo o avô da genitora de José Maria, Alexandre Ferreira Santiago, nascido na freguesia de Pelo Sinal, hoje Município de Independência. A morte dos pais, acontecimento desairoso ocorrido após o seu nascimento, fez com que o menino Alexandre fosse levado aos cuidados de uma tia, dita Bela, na Cidade de Crateús,

O EVANGELHO DA CRIAÇÃO

domtotal.com O termo criação não exprime uma simples constatação empírica e objetiva da existência. A terra é de Deus, portanto. Eis a motivação primordial da responsabilidade do ser humano para com a natureza. Por Frei Sinivaldo Silva Tavares* Sugestivo o título dado pelo papa Francisco ao segundo capítulo da Laudato Si’.  Sugestivo e, sobretudo, coerente com as reflexões feitas por ele no decorrer da encíclica. Dizer “evangelho” da criação significa, em primeiro lugar, salientar a peculiaridade da experiência cristã expressa no termo “criação”. De fato, falar em criação é compreender cada criatura e o conjunto das criaturas no bojo de uma relação primordial com seu Criador, concebido como origem e plenitude de toda vida. A rigor, só se pode falar com sentido em criação, pressupondo uma relação prévia entre criador e criatura(s). Poderíamos não existir e, no entanto, existimos. Poderíamos, ademais, existir de outras formas e em circunstâncias diversas. Todavia, existimo

A MÍDIA E DONALD TRUMP

  domtotal.com Ilustração de Marguerita Bornstein Por Lev Chaim* Foi a mídia quem fez Donald Trump popular? Uma interessante pergunta, sem dúvida, mas foram duas as respostas, aparentemente antagônicas, publicadas na revista holandesa 360, numa mesma página: sim e não. O ‘sim’ foi do colunista do jornal The New York Times, Nicholas Kristof, vencedor de dois prêmios de imprensa Pullitzer. O ‘não’ foi de uma outra estrela do jornalismo norte-americano, também vencedor do prêmio Pullitzer, Eugene Robinson, do jornal The Washington Post. O primeiro colunista lembrou que a mídia colocou Trump muitas vezes no ar, sem se incomodar com perguntas críticas e ligadas aos fatos reais, deixando-o solto com suas micagens, como se ele fosse um palhaço e com um roteiro próprio. E segundo ainda Kristof, esta mesma mídia, a primeira vista, não o levou a sério e achou que todos fariam o mesmo. Suas palavras: “Falamos muito com senadores e governantes, mas nos esquecemos totalmente de olhar p

O VAZIO DA CPLP

A Comunidade é exemplo de como uma boa ideia pode transformar-se em coisa nenhuma. Nestes 20 anos, o que assistimos foi Portugal tentar, sem conseguir, ter alguma influência nos outros. Por José Couto Nogueira* A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa foi fundada em 1996 com um objetivo estatutário bastante indefinido: “Aprofundamento da amizade mútua e da cooperação entre os seus membros”. Certamente que os participantes – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe – tinham expectativas diferentes, mas não incompatíveis, desta associação de ricos e pobres, grandes e pequenos, unidos apenas pela origem colonial portuguesa e o idioma oficial. (Timor Leste aderiu ao adquirir a independência da Indonésia, em 2002). Esta diferença de expectativas poderia ser compensada procurando vantagens comuns, mas logo de início a falta de energia e objetivos da diplomacia portuguesa, tradicionalmente fraca, desconexa e pouco atreita a modernid

O DISCERNIMENTO BUSCA A PÉROLA PRECIOSA

domtotal.com A consciência não pode se limitar ao reconhecimento de estar no erro ou no pecado. Proposta de um caminho de amor, matrimônio e família que se enraíza em uma perspectiva de fé. A alegria do Evangelho que o Papa Francisco propõe oferecer à Igreja e aos fiéis como critério de discernimento não é a despreocupação do adolescente que passa a tarde apegado a um videogame, porque um colega lhe passou as tarefas, evitando-lhe o esforço de fazê-los por conta própria. Em vez disso, é aquele sentimento de plenitude e de realização que vem da consciência de ter dado tudo, de ter executado um trecho musical no máximo das próprias possibilidades, embora isso tenha envolvido anos de esforços para continuar se exercitando. É essa alegria que permite que a liberdade renuncie àquilo que é menos importante para alcançar o que mais importa. É a experiência, autenticamente evangélica, do "comprador que procura pérolas preciosas. Quando encontra uma pérola de grande valor, e

O DISCERNIMENTO BUSCA A PÉROLA PRECIOSA

domtotal.com A consciência não pode se limitar ao reconhecimento de estar no erro ou no pecado. Proposta de um caminho de amor, matrimônio e família que se enraíza em uma perspectiva de fé. A alegria do Evangelho que o Papa Francisco propõe oferecer à Igreja e aos fiéis como critério de discernimento não é a despreocupação do adolescente que passa a tarde apegado a um videogame, porque um colega lhe passou as tarefas, evitando-lhe o esforço de fazê-los por conta própria. Em vez disso, é aquele sentimento de plenitude e de realização que vem da consciência de ter dado tudo, de ter executado um trecho musical no máximo das próprias possibilidades, embora isso tenha envolvido anos de esforços para continuar se exercitando. É essa alegria que permite que a liberdade renuncie àquilo que é menos importante para alcançar o que mais importa. É a experiência, autenticamente evangélica, do "comprador que procura pérolas preciosas. Quando encontra uma pérola de grande valor, e

RETROSPECTIVA TRAZ OBRAS DEDICADAS A PICASSO

  domtotal.com Exposição Picasso: Mão Erudita, Olho Selvagem conta com algumas obras-primas do gênio. Obras pertencem ao Musée National Picasso-Paris. Desde a última retrospectiva de Picasso em São Paulo, são 12 anos. Em 2004, uma grande mostra do artista espanhol ocupou toda a Oca, no Parque do Ibirapuera, atraindo milhares de visitantes. Agora, a cidade recebe mais uma vez um conjunto expressivo de criações do pintor - e novamente pertencentes à coleção do Musée National Picasso-Paris. Entre os 116 trabalhos do artista selecionados do acervo do museu parisiense para a exposição Picasso: Mão Erudita, Olho Selvagem, que será inaugurada neste sábado, 21, para convidados, e domingo, 22, para o público, no Instituto Tomie Ohtake, há algumas obras-primas do gênio, como o autorretrato de 1906, considerado um prelúdio dos caminhos que ele tomaria em direção à realização de um dos quadros mais importantes do século 20, Les Demoiselles d'Avignon, de 1907. “É primitivo, geométrico

VIGÍLIA INTERNACIONAL PELOS MORTOS DE AIDS: ENVOLVER, INFORMAR E EMPODERAR

2016-05-17 Rádio Vaticana Cidade do Vaticano (RV) - Realizou-se no último domingo (15/05), Solenidade de Pentecostes, a Vigília Internacional pelos Mortos de Aids. Com a proposta ‘Unidos contra a Aids: envolver, informar e empoderar’ a atividade de caráter mundial realiza ações em memória das pessoas que morreram com a síndrome  Em três décadas de lutas houve avanços e conquistas para a erradicação do HIV/Aids. Tendo em conta que milhões de pessoas vivem atualmente com o vírus, a vigília é uma iniciativa importante para promover a solidariedade mundial, reduzir o estigma e a discriminação e dar esperança às novas gerações.  Nós contatamos em Porto Alegre (RS), o Assessor Nacional da Pastoral da Aids, Frei Luís Carlos Lunardi que nos fala sobre esse evento. (MJ) (from Vatican Radio)

FRANCISCO: DINHEIRO E PODER SUJAM A IGREJA

2016-05-17 Rádio Vaticana Cidade do Vaticano (RV) – O caminho que Jesus indica é o serviço, mas com frequência na Igreja se buscam poder, dinheiro e vaidade. Esta foi a advertência que o Papa Francisco fez na homilia da Missa celebrada na manhã de terça-feira, (17/05), na capela da Casa Santa Marta. Francisco se inspirou no trecho do Evangelho do dia, em que Jesus ensina a seus discípulos o caminho do serviço, mas eles se perguntam quem era o maior entre eles. Para o Papa, essas tentações mundanas comprometem também hoje o testemunho da Igreja. “Jesus – observou o Papa – fala uma linguagem de humilhação, de morte e de redenção e eles falam uma linguagem de escaladores: quem irá mais alto no poder?”. Os cristãos devem vencer a tentação de “galgar” “No caminho que Jesus nos indica, o serviço é a regra. O maior é aquele que serve mais, quem está mais a serviço dos outros, e não aquele que se vangloria, que busca o poder, o dinheiro... a vaidade, o orgulho… Não, esses não