Padre Geovane Saraiva* Demos um "viva" ao dia 19 de abril e um "viva" aos povos indígenas, com sua cultura e, neles, o meio ambiente e nossos biomas! Diante dessa data alusiva e pertinente, Auristela Leite, nossa querida paroquiana, despertou-me para uma reflexão, indo além do antropológico, do cultural e do religioso: de olhar nossos irmãos pela ótica da fé. Cabe a nós aprendermos, paradoxalmente, o legado dos povos originários, no seu amor pela terra, obra da criação de Deus: bela e fecunda. A única saída é vê-la como nossa mãe e casa muito amada, que, mesmo ante gemidos e dores, nossa origem foi e é seu ventre, e nosso alimento provém de seus sagrados seios. Importa muito pensar e valorizar os brasileiros, nos seus ancestrais e originários autênticos. Nossos indígenas não têm nada de selvageria, ambição e acúmulo, e sim uma convivência boa, saudável e harmoniosa, com o devido respeito à casa comum, ao ecossistema, à vida no seu todo. Para que o nosso
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza