A escritora Ângela Gutierrez será a primeira mulher a presidir a Academia Cearense de Letras. Eleita por unanimidade, vai assumir, em janeiro próximo, o comando da entidade que, em sua área, é a mais antiga do País. Licenciada em Letras e mestre em educação pela Universidade Federal do Ceará, também é doutora em Letras (Licenciatura Comparada) e pós-doutora em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais, com o projeto 'O retrato de conselheiro: as múltiplas faces do Beato de Belo Monte'. Ocupa a cadeira nº 18 da Academia Cearense de Letras desde 1997. Como escritora, iniciou a carreira com o livro O mundo de Flora, depois publicou Vargas Llosa e o romance possível da América Latina, Canção de menina, Avis Rara, Luzes de Paris e o Fogo de Canudos, Os sinos de encarnação e O silêncio da penteadeira. Também possui outras obras em parceria: Iracema, lenda do Ceará, com Sânzio Azevedo. Ela entrará no lugar de Ubiratan Aguiar. Uma conquista da mulher, bem tarde, que
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza