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Mostrando postagens de setembro 1, 2018

Pesquisador Sânzio de Azevedo discorre sobre o poeta romântico cearense, um seguidor de Castro Alves

Dimas Macedo, conhecido como poeta, crítico, historiador e jurista, é também editor, e foi assim que ele publicou a segunda edição de "Poesias", de Barbosa de Freitas (1860-1883), em 2004, e pediu-me para fazer a introdução. Quando da primeira edição do livro, póstuma, em 1892, Adolfo Caminha, que poria no seu romance "A Normalista" (1893) um bêbado a dizer que Freitas tinha "versos magistrais, dignos de V. Hugo", no jornal O Diário de 15 de junho daquele ano escreveu uma nota na qual elogiava a homenagem ao poeta, mas salientava que ele "não era um poeta de fina têmpera, isento de defeitos e conhecedor de todos os segredos da moderna poesia", lembrando a sua pouca idade. Barbosa de Freitas morrera com 23 anos, vítima de tuberculose. Os próprios organizadores do livro, seus amigos, dizem: "Suas produções, a maior parte inspiração de momento, confessamos, são incorretas". E J. W. Ribeiro Ramos, em conferência de 1944 ("Igno

Literatura e cinema

Paulo Eduardo Mendes* Diversão que fascina: cinema. Aliar um bom filme ao devaneio da literatura é o contexto de rara sabedoria que Régis Frota apresenta por amor à causa da cinematografia. Seu pendor natural para pontificar na seara dos cineastas estudiosos dessa técnica da "fotografia que se movimenta" possibilitou a produção de mais um livro temático. Desta feita, o Régis nos trouxe "Memória & Silêncio no Cinema Chileno", numa internacionalização das suas elucubrações por filmagens. "Memória & Silêncio" sem poder calar o tom do entusiasmo ao desenvolver seu trabalho, no silêncio do livro. Desperta o interesse de investidores na produção cinematográfica, bem como na formação dos próprios artistas. Régis Frota figura como astro de uma intelectualidade bem diferente. Faz literatura usando a técnica do roteirista inato. Autêntico produtor cinematográfico. Revela-se um talento nessa temática dos filmes que enriquecem as casas exibidoras do m

Cresce o número de candidatos indígenas

Indígenas irão disputar cargos para governador, senador e vice-presidente; ao todo, são 129 candidaturas. Plataforma online irá trazer informações sobre os candidatos indígenas. (Marcelo Carvalho/ Agência Brasil) Por Lilian Campelo O número de candidatos indígenas concorrendo as eleições este ano, em comparação ao ano de 2014, é maior de acordo com os dados estatísticos do Tribunal de Superior Eleitoral (TSE). São 129 inscrições contra as 85 da última eleição. Os retrocessos do governo Temer e a luta pela demarcação de seus territórios mobilizou a participação de mais lideranças indígenas em espaços políticos, e para colaborar com a divulgação desses candidatos está sendo construída uma plataforma online com informações sobre eles. De acordo com o TSE, nas eleições de 2014, dos 85 candidatos que se autodeclararam indígenas, 74 tiveram seus registros deferidos. Para as eleições deste ano foram 129 inscrições de candidaturas indígenas. Já pelo mapeamento feito pela Articulaçã

Setembro marca celebração da poesia em língua portuguesa no Rio

Tenho tudo / guardo sempre / vem o tempo / leva tudo / nada fica / mas a vida é ingrata / talvez seja eu a mais ingrata / gosto do meu tudo / me apego com carinho / assim é o tempo que passa / a vida que segue / trazendo na alma / a juventude perdida / que um dia não amei e nem zelei /  hoje , gosto do meu tudo / e guardo com carinho. O poema é de Lindacy Meneses, ex-diarista de 60 anos, moradora da favela da Rocinha, na zona sul do Rio  de Janeiro , que deixou tudo para se dedicar exclusivamente à literatura e à poesia. “Para se aperfeiçoar na literatura é muita caminhada, você tem que se dedicar muito”, afirma.   Abertura do 5º Encontro de Poetas da Língua Portuguesa, no Palácio do Catete, zona sul da cidade. Na foto a poeta Lindacy Meneses. -  Tânia Rêgo/Agência Brasil Ela integra o grupo Sarauzeiras Oníricas e participa do 5º Encontro de Poetas da Língua Portuguesa, que foi aberto nessa sexta-feira (31) no Museu da República, no Catete. A organizadora-geral do encont

Mensagem do Papa Francisco para o «Dia Mundial de Oração pelo Cuidado pela Criação» (2018)

Caros irmãos e irmãs! Neste Dia de Oração desejo, em primeiro lugar, agradecer ao Senhor pelo dom da casa comum e por todos os homens de boa vontade que estão comprometidos em protegê-la. Agradeço também pelos numerosos projetos que visam promover o estudo e a proteção dos ecossistemas, pelos esforços destinados a desenvolver uma agricultura mais sustentável e uma alimentação mais responsável, pelas diversas iniciativas educacionais, espirituais e litúrgicas que envolvem muitos cristãos em todo o mundo no cuidado da criação. Devemos reconhecê-lo: não soubemos proteger a criação com responsabilidade. A situação ambiental, quer a nível global, quer em muitos lugares específicos, não pode ser considerada satisfatória. Com razão, surgiu a necessidade de uma relação renovada e saudável entre a humanidade e a criação, a convicção de que apenas uma visão do homem autêntica e integral nos permitirá cuidar melhor do nosso planeta para o benefício das gerações presentes e futuras, pois «n