Pesquisador Sânzio de Azevedo discorre sobre o poeta romântico cearense, um seguidor de Castro Alves
Dimas Macedo, conhecido como poeta, crítico, historiador e jurista, é também editor, e foi assim que ele publicou a segunda edição de "Poesias", de Barbosa de Freitas (1860-1883), em 2004, e pediu-me para fazer a introdução. Quando da primeira edição do livro, póstuma, em 1892, Adolfo Caminha, que poria no seu romance "A Normalista" (1893) um bêbado a dizer que Freitas tinha "versos magistrais, dignos de V. Hugo", no jornal O Diário de 15 de junho daquele ano escreveu uma nota na qual elogiava a homenagem ao poeta, mas salientava que ele "não era um poeta de fina têmpera, isento de defeitos e conhecedor de todos os segredos da moderna poesia", lembrando a sua pouca idade. Barbosa de Freitas morrera com 23 anos, vítima de tuberculose. Os próprios organizadores do livro, seus amigos, dizem: "Suas produções, a maior parte inspiração de momento, confessamos, são incorretas". E J. W. Ribeiro Ramos, em conferência de 1944 ("Igno