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Mostrando postagens de agosto 28, 2020

Portuguesa Lídia Jorge ganha no México prêmio FIL de Literatura

A escritora portuguesa Lídia Jorge, uma das mais destacadas autoras contemporâneas da sua língua "pela sua imensa humanidade", venceu a Feira Internacional do Livro de Literatura em Línguas Românicas 2020, anunciaram os organizadores esta sexta-feira. O prêmio, o maior concedido pela feira literária mais importante do mundo hispânico, é de 150 mil dólares e será entregue no dia 28 de novembro durante a inauguração da FIL na cidade mexicana de Guadalajara (Jalisco, oeste), informou a organização. Lídia Jorge "sempre convida seus leitores a irem a algum lugar com ela e ela o faz com uma sutileza estética que não pode e não deve passar despercebida", disse o júri durante apresentação via streaming. Jorge foi descrita pelo júri como "uma das principais autoras/autores de língua portuguesa por uma obra não só novelística mas também poética, ensaística e teatral". Lídia Jorge nasceu em Boliqueime em 1946. Licenciada pela Universidade de Lisboa, recebe

Como a literatura 'previu' o cenário pandemônico do Brasil atual

Barulho Curitiba (Foto: Capa Cândido: ilustrações Mário de Alencar) “Distopia à Brasileira” é o título da reportagem da nova edição do Cândido, jornal editado pela Biblioteca Pública do Paraná, que investiga como a literatura antecipou, retrata e reage à situação crítica em que o país se encontra — devido a fatores como a instabilidade política, a ameaça à democracia e as consequências da pandemia da Covid-19. Assinado pela jornalista Yasmin Taketani, o conteúdo traz depoimentos de escritores e acadêmicos (como Ignácio de Loyola Brandão, Heloisa Starling, Bernardo Carvalho) pontuados por trechos de livros que, de alguma forma, previram ou comentam o momento atual. O especial do mês ainda conta com uma entrevista com Cristovão Tezza, autor do recém-lançado romance A Tensão Superficial do Tempo, cujo pano de fundo é justamente o cenário político-social brasileiro. Outros destaques do Cândido 109: dicas de Cíntia Moscovich no espaço “De Escritor para Escritor”, quadrinhos de

Mahatma Gandhi

A violência física, moral, intelectual, cultural, ética, em todos os seus aspectos, tem se constituído no principal problema da humanidade. "Ahimsa" (não violência) é um termo sânscrito, língua clássica da Índia, onde se busca a verdade ("Satyagraha"). O principal ensinamento de Mahatma Gandhi baseia-se num ativismo pacífico. Não confundir com passividade. Para ele e seus seguidores, o uso da violência poderia conduzir a uma pseudoverdade. Dessa forma, a filosofia gandhiana, além de rejeitar a violência, evidencia respeito total à vida. Gandhi lutou para combater o mal com o bem, chegando a amar aqueles que o odiavam. Por outro lado, lamentavelmente, muitas vezes, as sociedades organizadas não abrem mão dos seus direitos, motivando o egoísmo e, em consequência, gerando a violência.  Cícero, jurista, filósofo, político e grande orador salientou: "Summum jus- summa injuria" (o supremo direito é a suprema injustiça). Aquele que reclama todos os seus