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Mostrando postagens de dezembro 6, 2019

E o que surgiu de tão grandioso no Brasil nos últimos anos?

Carlos Delano Rebouças* De 2013 para cá, infelizmente, iniciou-se uma forte campanha de disseminação de muitos sentimentos repugnantes aos olhos sensatos da humanidade, entre eles o de ódio. Há, na minha humilde visão, uma semeadura constante e intensa desse sentimento entre e para com os membros de nossa sociedade, com o intuito de garantir os interesses de quem atualmente domina as ações administrativas desse país. Conflitos sempre existiram e em decorrência de vários motivos: religião, futebol, divisão de classes, orientação de gênero, ideologia política, partidarismo... Contudo, como falara, nos últimos anos nasceu (ou mesmo, revelou-se) sentimentos nada salutares entre os membros de nossa sociedade, que estão sendo capazes de nos tornar egoístas e irracionais nas nossas atitudes, sobretudo quando saímos em defesa da nossa verdade e dos nossos interesses. Ninguém mais se entende, nem mesmo os que compõem os mesmos grupos nos quais havia a defesa do mesmo pensamento. Ho

Maria, a honra do seu povo

Padre Geovane Saraiva* Inicia-se, com Maria, o duelo entre a descendência da mulher e a da serpente, entre o bem e o mal. Depois da maldição daquela que carrega consigo tudo o que é ruim – a perversa e enganadora serpente –, Deus proclamou bem alto: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua posteridade e a dela”. A luta e o duelo são um claro sinal, desde a origem da Santa Virgem Maria, de que Deus se preocupa com seu povo. Maria foi concebida sem nenhuma mancha ou pecado, na total integridade à vontade de Deus, em oposição completa às ciladas e solicitações do demônio, para que elevemos nossos pensamentos ao Filho de Deus, no seu triunfo e vitória, sendo ele da estirpe de Maria, com sua morte a nocautear os frutos do pecado. Maria quer nos ensinar, quer abrir nossos olhos, no ousado sentido do veneno da serpente, desejando ir muito além da nossa condição humana, impondo limites ao projeto salvífico de Deus, visível na infidelidade humana, mas que Deus não desis

Três mulheres vencem o prêmio Oceanos de literatura

SÃO PAULO A escritora portuguesa Djaimilia Pereira de Almeida foi anunciada a vencedora do  prêmio Oceanos  deste ano, com o livro "Luanda, Lisboa, Paraíso", publicado pela Companhia das Letras. O prêmio de literatura em língua portuguesa paga ao vencedor R$ 120 mil e foi anunciado em cerimônia no Itaú Cultural, em São Paulo, na manhã desta quinta-feira (5). Em seu segundo romance, Almeida narra a viagem de um pai com seu filho de Luanda para Lisboa, em direção à favela de Paraíso, para que esse pai passe por um tratamento médico em Portugal nos anos 1980. Segundo o júri, "Djaimilia Pereira de Almeida compõe, através de linguagem viva, um relato sensível sobre as ilusões e desilusões do mundo pós-colonial". Djaimilia Pereira de Almeida, autora do livro 'Luanda, Lisboa, Paraíso'.  Agência Ophelia/Divulgação/ Capa do livro 'Luanda, Lisboa, Paraíso'.  Agência Ophelia/Divulgação/ Nesta edição, o  Oceanos  pas

Poesia e filosofia

Por  Gonzaga Mota - Professor aposentado da UFC Nessas poucas linhas, dentro do possível, tentaremos mostrar a riqueza sentimental de um poeta. O que ele (a) pensa e sente procura escrever com espontaneidade e liberdade, ora relatando um fato real, mas na maioria das vezes usando a fértil imaginação. Senciência é a capacidade de ser feliz ou sofrer, ou seja, envolve o amor e a dor. Esses dois sentimentos representam as inquietações da vida. Com certeza, a bela tristeza ou a triste beleza. Álvaro de Campos e Alberto Caeiro (heterônimos de Fernando Pessoa) disseram, cada em 4 versos, respectivamente: “Não sou nada. /Nunca serei nada, /não posso ser nada. /À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo”. – “Eu queria ter o tempo e o sossego suficientes /Para não pensar em coisa nenhuma, /Para nem me sentir viver, /Para só saber de mim nos olhos dos outros, refletido”. Quanta sensibilidade poética! Por sua vez, a primeira estrofe da poesia “Motivo” de Cecília Meireles apresenta

Gugu Liberato ganha mural de grafite em rua de São Paulo

Gugu Liberato ganha mural de grafite próximo à sede da Record, em São Paulo Foto: Fábio Vieira / FotoRua / Agência O Globo Gugu Liberato, que  morreu aos 60 anos após uma queda em sua casa em Orlando  (EUA), ganhou uma homenagem nas ruas de São Paulo. O artista plástico Paulo Terra é o idealizador de um mural de grafite que mostra a trajetória do apresentador e que está sendo finalizado no muro de um estacionamento na Barra Funda, zona oeste de São Paulo. "Eu sou muito fã do Gugu e acompanhei toda a carreira dele, desde a minha infância até hoje. Ele era um cara excepcional. Eu até já tinha pensado em fazer esse mural antes, mas infelizmente não deu tempo", disse Terra. Segundo ele, o trabalho que é desenvolvido  deve ser concluído entre sexta (6) e sábado (7). Terra é conhecido por outros grafites coloridos espalhados pela capital paulista, como o que representa o apresentador Silvio Santos. Ele também já grafitou rostos do personagem Chaves, Zeca Pagodinho, Faustão