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Mostrando postagens de novembro 5, 2018

Clamor por solidariedade

Padre Geovane Saraiva* O caminho da santidade encontra seu fundamento na graça que vem de Deus, decorrente do batismo, o qual introduz a criatura humana no mistério da morte e ressurreição de Jesus, com seu cume na páscoa do Senhor. Esse caminho de santidade é possível no sinal claro, o pacto com Jesus de Nazaré, de com Ele instaurar seu Reino de Amor. Como filhos amados do Pai, a santidade dos que já nos precederam neste mundo associa-se à Igreja, santa e indestrutível — como no exemplo do próprio Filho de Deus, que a amou como esposa e por ela deu-se a si mesmo, querendo que ela seja sempre mais santa e imaculada. Como é indispensável o constante esforço, à luz do Espírito Santo de Deus, de que sejamos animados por sua palavra, associados aos irmãos que sofrem, mas, com vigor e ânimo, comprometem-se a viver o espírito das eternas bem-aventuranças. Alegra-me o surpreendente exemplo e sinal de esperança a glorificar a Deus por uma Igreja em saída, vendo que as crianças da Infân

SER E EXISTIR COM - Dom Delgado

*O padre rico vive como se não fosse apenas uma ponte entre o céu e a terra, entre os homens e Deus. Vira uma das ombreiras que deveria ligar à outra. Dom José de Medeiros Delgado* Nosso século conheceu o mais original e o mais dinâmico revolucionário dos últimos tempos, um intelectual da revolução como poucos vieram ao mundo em todas as épocas da história. Refiro-me a Emmanuel Mounier, falecido aos 23/3/1950, com 45 anos de idade, fundador do movimento e da revista “Esprit”, na França. Ensinava que *a maior força da revolução é o povo educado, consciente e ativo*. Excluía as classes e dizia a razão. A massificação da classe é mais poderosa do que aquela do povo. No povo, há defeitos mortais, mas não o deformam tanto quanto às classes certos líderes dominadores e cruéis. Na classes, a ação deles cria a tirania coletiva, raciocinada, planejada, tecnizada e invencível. Só o partido, quando conduzido da mesma maneira que as classes massificadas por tais líderes, acrescento

O POEMA DOS PORQUÊS

Carlos Delano Rebouças* Usar os porquês, no dia a dia, é um dilema, E para muitos representa um problema. Fique tranquilo, que se aprende facilmente, Quando os detalhes, um a um se tem na mente. O porquê junto e acentuado tem sentido, De razão, de motivo, é substantivo. Mas separado e no final também se vê, Ou interrogativas, quando assim vai escrever. Sem acento, o porquê vai existir, E separado se uma pergunta persistir. Mas vindo junto e sem acento, o que é que eu digo? Uma pergunta eu direi ter respondido. Por que me indagas o porquê dessa abordagem? Porque sua dúvida para mim era bobagem. Mas com esses versos, acredite, pode crer, Que sua angústia acabou, e eu sei por quê. *Professor de Língua Portuguesa e redação, conteudista, palestrante e facilitador de cursos e treinamentos, especialista em educação inclusiva e revisor de textos.

Festival faz releituras de clássicos da música e da literatura, em João Pessoa

Festival acontecerá em João Pessoa entre os dias 13 e 18 de novembro — Foto: Festival Sesi Bonecos/Facebook Entre os dias 13 e 18 de novembro, João Pessoa sediará o festival "Sesi Bonecos do Mundo". Durante o evento, o público poderá assistir releituras de grandes clássicos da música e da literatura. O primeiro exemplo é o espetáculo Alice Live, da banda mineira Pato Fu e do grupo Giramundo, também de Minas Gerais. A peça é uma releitura de “Alice no País das Maravilhas”. Outro clássico que estará em cena é “Aladim”, que será encenado pelos tchecos The Forman Brothers’ Theatre. Ainda nessa linha, os russos do Teatro Tenj trazem a sua visão da Ópera Carmen. As apresentações acontecem em dois espaços. Da terça-feira (13) até a quinta-feira (15) o público assistirá aos espetáculos no Theatro Santa Roza em duas sessões, às 19h e 21h. Para essas apresentações, é necessário retirar o ingresso gratuitamente a partir das 12h do dia da apresentação na bilheteria do teat

Freddie Mercury presente

É até politicamente mais correto defender a história do Queen como o grande encontro de quatro músicos. Em suas mais de duas horas de duração, o longa Bohemian Rhapsody, de Bryan Singer (com uma "ajuda" de Dexter Fletcher), tenta fazer jus a Brian May, Roger Taylor e John Deacon - até porque os dois primeiros estão entre os produtores do longa-metragem. Só que, como sempre, é tudo sobre Freddie Mercury. Ou, no caso, sobre Rami Malek e o garoto que nasceu em Zanzibar como Farrokh Bulsara e viria a se tornar uma das maiores estrelas do rock, da música e do mundo. Bohemian Rhapsody começa em 1970, quando um dentuço e exótico imigrante se aproxima de May (Gwynlim Lee) e Taylor (Ben Hardy), respectivamente guitarrista e baterista da banda Smile. Aproveitando uma brecha no grupo, Freddie Bulsara se convida para liderar os vocais da equipe, que pouco depois receberia ainda o baixista John Deacon (Joseph Mazzello) e o nome pelo qual ficou conhecida para sempre: Queen. A partir d

Uma perspectiva feminina sobre o cangaço

Livro de Adriana Negreiro faz da biografia de Maria Bonita um relato sobre violências e vozes silenciadas Adriana passou dois anos lendo tudo que foi publicado pelo cangaço por pesquisadores, jornalistas e historiadores. (GESP) Em dos trechos do livro Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço, da jornalista Adriana Negreiros, lançado recentemente pela Objetiva, ela descreve o dia em que as pessoas da época viram pela primeira vez numa foto a mulher que decidiu viver ao lado do homem mais temido daquelas bandas, Lampião. "A transformação de Maria Gomes de Oliveira, a Maria de Déa, em estrela nacional começou no dia 29 de dezembro de 1936. Naquela terça-feira, os leitores do jornal O Povo, de Fortaleza, viram, pela primeira vez, a imagem da mulher que largara o marido para viver com o fora da lei mais procurado do Brasil". Nascia para o mundo, Maria Bonita, nome dado pela imprensa, pois quem viveu com ela, era apenas Maria de Déa, apelido de sua mãe, dona Dé

Dia Nacional da Cultura é comemorado com uma semana de atividades

Teatro de bonecos do Sesi. Foto: Divulgação / Evento O Dia Nacional da Cultura,  5 de novembro , será comemorado com uma programação especial durante a semana nos equipamentos da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), como o Cineteatro São Luiz, Theatro José de Alencar, Centro Dragão do Mar, Porto Iracema das Artes e Centro Cultural Bom Jardim. Toda programação pode ser conferida no site da Secult: www.secult.ce.gov.br e nas páginas do Facebook dos equipamentos culturais. São Luiz: Festival de Circo e novo espetáculo de Marta Aurélia O mais novo espetáculo da cantora Marta Aurélia estará em cartaz no Cineteatro São Luiz, nesta segunda (5/11), às 19h. “Acessa” é nome do show que surge para lançar seu segundo CD homônimo. Para quem curte cinema, o São Luiz exibe a mostra especial “02 Play” de documentários, trazendo filmes nacionais como “A Loucura Entre Nós” (2016), “Paratodos” (2016), “Cidade Cinza” (2013), “Vilanova Artigas – O Arquiteto da Luz” (2015), “Rogério