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Mostrando postagens de dezembro 29, 2017

Governo publica nova portaria sobre trabalho escravo

Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil O Ministério do Trabalho publicou nesta sexta-feira (29) portaria que revê pontos polêmicos relativos à fiscalização e divulgação de empresas cuja atividade faz uso de trabalho em condições análogas à escravidão. Em outubro, o governo federal publicou outra portaria que alterava as regras para flagrante e a publicação da lista de empresas que teriam cometido essa prática. Na ocasião, o documento recebeu críticas de entidades nacionais e internacionais, que argumentavam que as novas regras tornavam mais díficil a fiscalização. Com a publicação da portaria de hoje, o Ministério do Trabalho volta a adotar critérios já estabelecidos internacionalmente para definir o que vem a ser trabalho forçado, jornada exaustiva e condição degradante de trabalho, além de detalhar práticas que podem ser consideradas como retenção no local de trabalho. Comprovadas as situações previstas na portaria, o trabalhador vítima dessa prática terá o  direito ao

Escritor José Louzeiro morre aos 85 anos no Rio

Paulo Virgilio – Repórter da Agência Brasil O escritor, roteirista e jornalista maranhense José Louzeiro, de 85 anos, morreu hoje (29) em sua residência no Rio de Janeiro. A causa da morte ainda é desconhecida, mas, segundo parentes do escritor, ele enfrentava há anos problemas de saúde, em função do diabetes. Nascido em São Luís, em 1932, José de Jesus Louzeiro ingressou no jornalismo aos 16 anos de idade, como estagiário no jornal  O Imparcial , na capital maranhense. Com 21 anos, veio para o Rio de Janeiro, onde se radicou e trabalhou por mais de 20 anos como repórter policial, em importantes jornais e revistas como  Diário Carioca ,  Correio da Manhã ,  Última Hora  e  Manchete . A estreia na literatura foi em 1958, com o conto  Depois da Luta , mas o reconhecimento veio mesmo em 1976, quando Louzeiro lançou  Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia , o primeiro título no gênero literário que o consagrou, o romance-reportagem, narrativas biográficas baseadas em casos famosos

De caneta em punho para receber 2018

Jovens adultos com idades compreendidas entre os 20 e os 35 anos são convidados a entrar no ano novo em espírito cristão. A passagem de 2017 para 2018 vai decorrer sob o tema «Como o barro nas mãos do oleiro», e com recurso a alguns itens como caderno, caneta, saco cama e toalha. A despedida de 2017 terá início pelas 20h00 de sábado, 30 de dezembro. O encontro terminará pelas 11h30 de 1 de janeiro, data em que se assinala o Dia Mundial da Paz. A iniciativa está a ser preparada pelas religiosas da congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus. O encontro vai realizar-se na Casa de Oração de Santa Rafaela Maria, localizada em Palmela. As inscrições terminam esta sexta-feira, 29 de dezembro. Para mais informações as religiosas Escravas do Sagrado Coração de Jesus estão disponíveis através do endereço eletrónico casadeoracao@aciportugal.org. Fátima Missionária

Fernanda Melchor: "Eu me identifico com o vampiro emo de 'Entrevista com o vampiro'

A escritora Fernanda Melchor, há alguns dias em Puebla.  HUGO ORTUÑO O mexicano Fernanda Melchor (Veracruz, 1982) é jornalista e narrador por determinação geográfica.  "Eu nunca quis ser escritor, na verdade queria ser detetive quando era criança e depois agente do FBI, mas nasci no lado errado do Rio Grande e tive que me contentar em estudar jornalismo", diz ele.  Autor das crônicas de  Aquí no es Miami  (The Salary of Fear, 2013) e as novelas  Falsa Hare (Almadía, 2013) e  Hurricane Season  (Random House, 2017),  Melchor surge como uma das vozes jovens mais interessantes  de um país onde boa literatura se encontra debaixo das pedras. MAIS INFORMAÇÃO Martín Caparrós: ​​"Em uma festa eu me sentaria com Hitler, Videla ou Franco" Elena Poniatowska: "Leva meu sono para matar Rubén Espinosa" Héctor Abad Faciolince: "Eu pensei que viveria em Caracas, mas não gostaria de viver hoje em Caracas"   Quais livros geralmente são a sua m

Elogio do incômodo

JORGE F. HERNÁNDEZ 29 DE DEZEMBRO DE 2017 - 09:54 BRST JORGE F. HERNÁNDEZ Eu me queixei tanto sobre os obstáculos que penso que seria melhor fechar o ano comemorando-os como um elemento essencial da cultura carpetovetônica.  Pertence à imprudente que fica na frente das escadas rolantes para refletir sobre o rabanete e longa vida para a senhora que pára de repente no meio de qualquer corredor como uma declaração simbólica de uma conquista íntima;  Aplausos para todos os grupos que prolongam a reunião com os quais obstruem a borda de um bar longo, além das instalações, no meio da rua e vivem a senhora que interrompe seus passos para devolvê-la como uma parede com a qual ela tenta camuflar A conversa aborrecida que vem gritando no celular. Comemore as centenas de motoristas que impedem o fluxo de veículos e até mesmo os passos de zebra com a desculpa inapelável para obter um snot ou olhar o telefone ou melhor ajustar as fofocas de uma reunião em que todos os convidados grit

Charlie Chaplin: 40 anos sem um ícone

Os versos de Carlos Drummond de Andrade consolam. "Meu bem, não chores, hoje tem filme de Carlito". Um dos artistas mais complexos da história do cinema ocidental, Charlie Chaplin é lembrado neste mês pelas quatro décadas de sua partida. Nascido em Londres em 16 de abril de 1889, terminou sua vida na Suíça, exilado, no dia 25 de dezembro de 1977, vítima de derrame cerebral. Não raro Sir Charles Spencer Chaplin, ou Charlie Chaplin, foi suplantado por Carlitos, nome de um dos seus personagens mais famosos. A veia artística corria de berço: o pai, de quem herdou o nome, era cantor e ator; a mãe, Hannah Chaplin, cantora e atriz. Após a separação do casal, quando Charles tinha somente três anos, ele e seu meio-irmão Sydney John Hawkes foram deixados aos cuidados da mãe, que acabou internada num asilo sob justificativa de sérios problemas mentais.  Aos doze anos, Charlie Chaplin vivia em casas diferentes e chegou a passar por abrigos, pulando de um endereço a outro. Certamen

Ternura e esperança

Geovane Saraiva* O Menino Jesus, Maria e José são figuras que estão no centro da manjedoura, sendo que a verdadeira luz que ilumina todo homem é Cristo. A celebração solene e comovedora do nascimento do Filho de Deus quer ser a afirmação da nossa fé no mistério de Jesus, que desceu do céu e se encarnou na história da humanidade. A Mãe Igreja quer ressaltar-nos, e não deixar dúvida, de que a verdadeira luz que ilumina todo homem é Cristo, sem esquecer-se de que a Igreja destaca um profundo sentimento pelo presépio do Menino Jesus, que carrega consigo uma bela marca cultural da tradição medieval, impressa na memória dos cristãos. Na fragilidade de uma criança, que exulte feliz a humanidade, no clima alegre e esperançoso do Natal do Senhor, favorecendo-lhe um grande mergulho no projeto de Deus. Para que essa esperança não seja passageira, somos convidados a contemplar o contexto misterioso da manjedoura, numa atitude de louvor e súplica. É o mistério do amor de Deus em favor da cri

A perigosa relação entre redes sociais e suicídios no Japão

As autoridades japonesas tentam lutar há anos contra o uso da Internet com fins suicidas, sobretudo desde 2005. Takahiro Shiraishi, suposto assassino de nove jovens, esconde o rosto em uma viatura policial em Tóquio, em 1º de novembro de 2017. (JIJI PRESS/AFP/Arquivos) A morte de vários jovens com tendências suicidas que entraram em contato com seu suposto assassino no Twitter reabriu o debate sobre o uso das redes sociais no Japão. A Polícia prendeu no fim de outubro o suspeito Takahiro Shiraishi, de 27 anos, após encontrar em seu apartamento, perto de Tóquio, nove corpos esquartejados e cobertos com areia para gatos para amenizar o odor da decomposição. Os investigadores chegaram a ele investigando o recente desaparecimento de uma jovem de 23 anos que tuitou que procurava por alguém para morrer com ela. Segundo os meios de comunicação, Takahiro Shiraishi a atraiu assegurando nas redes sociais que podia ajudá-la a alcançar seu objetivo. Mas o Twitter serviu como forma de