Soneto Marcus Fernandes* Pai! Ó Pai! onde estás que não me escutas? Precisava tanto falar contigo Logo tú que fostes meu único amigo E agora á min há súplica relutas! ... Eu bem si meu Pai que é quase impossível Por te encontrares nos céus tão distantes Falas com Deus e vens aqui um instante Porque para Deus tudo é possível. Quero ouvir tua palavra, teus conselhos Que me davas quando eu era criança Desejo ser de tua moral o espelho Que em mim reflita a bondade e o amor. Quero ser de tua conduta a esperança Que afugente meu ódio e a minha dor. *Dentista, Ator, Pedagogo e Advogado. E escritor, poeta e escultor. Ocupa a Cadeira 25 da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza (AMLEF). O presente soneto foi publicado no fascículo da jornalista Leda Maria em O POVO do dia 14 de agosto de 2016.
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza