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Mostrando postagens de junho 18, 2020

Projeto #MISemCasa estreia programa de literatura

Programa estreia neste domingo (21/06) com um bate-papo ao vivo sobre um livro que tem a cidade de São Paulo como tema O Museu da Imagem e do Som (MIS) criou a campanha on-line #MISemCasa, que oferece uma programação digital especial para o público. Na próxima semana, o museu lança um novo programa voltado para a literatura, o  MIS Ex-libris.  A ideia é que a cada edição, o programa traga um bate-papo ao vivo sobre literatura com convidados visando debater novos suportes tecnológicos. A primeira edição, que acontece neste domingo (21), às 17h, no  canal do YouTube do Museu , apresenta uma conversa sobre o livro de contos  Uma rua chamada Borboletas Psicodélicas  (PerSe). A obra é uma “biografia viva” da cidade de São Paulo, produzida a partir de conversas on-line entre 89 autores. Na conversa com o antropólogo e historiador Juliano Spyer, organizador do livro, e mediada por José Luiz Goldfarb, o público participante será presenteado com uma versão digital do livro em pdf. Via Pub

Amazon suspende venda de livro após ser cobrada nas redes sociais

Internautas subiram a hashtag #SeExplicaAmazon pedindo posicionamento da empresa sobre o livro ‘Anjos proibidos’ que traz retratos de meninas seminuas A Amazon virou assunto nas redes sociais esta semana depois que os internautas subiram a hashtag #SeExplicaAmazon pedindo um posicionamento da empresa sobre o livro  Anjos proibidos , de Fábio Cabral e publicado em 1991. Nesta quarta (16), dois dias depois da repercussão, a Amazon retirou o livro de seu  marketplace , que estava à venda por R$ 9.900. A obra do fotógrafo retrata meninas de 10 a 17 anos seminuas, clicadas entre 1985 e 1991, às vezes em lugares públicos, como o Vale do Anhangabaú. Segundo o  Estadão , o livro chegou a ser proibido pela Justiça e Cabral depôs em inquérito na época, que resultou numa acusação do Ministério Público baseada no artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente. O fotógrafo foi inocentado no caso em 1994. Via Publishnews 

Por mais autoras negras nas bibliotecas

Webinar discute nesta sexta (19/06) a importância da inclusão de obras de autoras negras nas bibliotecas Francilene Cardoso, Neide Almeida e Charlene Lemos  O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo (SisEB) realiza nesta sexta (19), às 15h, o webinar gratuito  Por mais escritoras negras – A importância da inclusão de obras de autoras negras nas bibliotecas . A conversa terá a participação de Francilene Cardoso, Neide Almeida e Charlene Lemos e terá mediação do Coletivo Mulheres Negras na Biblioteca. “Acreditamos que um evento como esse pode plantar uma semente de mudança no terreno da biblioteconomia e colher a diminuição do racismo dentro e fora das bibliotecas. Pois, quanto mais profissionais dessa área passem a ter consciência da importância de se fazer um reparo social, oferecendo a visibilidade que foi negada às mulheres negras no meio literário, mais chegaremos perto de uma sociedade justa”, explica o Coletivo. O público-alvo do evento é composto por profis

Dez anos após a morte de José Saramago, obra do escritor é referência para se pensar o presente

Legenda:  José Saramago (1922-2010): três livros inéditos lhe garantiram uma boa média de produção literária após o falecimento Foto:  Divulgação Contra a corrente José de Sousa Saramago viveu muito, de seu nascimento em 16 de novembro de 1922, na minúscula  Azinhaga do Ribatejo (a freguesia conta, hoje, com 1,6 mil pessoas), até sua morte, nas ilhas Canárias. Contava então 87 anos naquele 18 de junho quando, por fim, sucumbiu da enfermidade que há algum tempo sofria. Escreveu bastante também, mesmo que sua trajetória seja atravessada por um hiato de 19 anos sem qualquer publicação. Depois de um romance de pouca repercussão e de outro engavetado, no fim dos anos 1940, o escritor só voltou a publicar em 1966. “Simplesmente, achava que não tinha nada para dizer”, explicou, em seu habitual costume desmistificador. Saramago era um pensador raro. Sem se distanciar da criação literária, refletia sobre a condição humana, enredada em questões universais ao gênero; e olhava para