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Mostrando postagens de fevereiro 28, 2014

Opressão - Totó

Gonzaga Mota* Sempre é importante lembrar atos e fatos históricos, como forma de compreender o presente e desenvolver ideias sobre o futuro, vez que mostram o homem no tempo e no espaço, bem como evidenciam os processos e eventos ocorridos no passado.  Dentro deste prisma de referência, desejamos registrar ocorrências cruéis reveladas pelo filme “Doze Anos de Escravidão”. Ficamos perplexos pelas maldades e barbaridades feitas a seres humanos iguais a nós. Realmente, é inacreditável o que aconteceu em meados do século XIX, com destaque na região sul dos EUA.   Os negros das oligarquias produtoras, principalmente, de cana-de-açúcar e algodão, viviam sob forte opressão em todos os aspectos. É um capítulo muito triste da história do mencionado País. O Brasil, representado por sua elite econômica, também praticou atos de tirania contra imigrantes africanos, usando-os em trabalhos escravos. Tanto lá como aqui, a dívida moral para com os afrodescendentes é impagável. No Brasil

Padre José de Anchieta será canonizado em abril

Missa de canonização será celebrada em Roma Cerimônia será realizada no início do mês e será presidida pelo papa, diz presidente da CNBB. Missa de canonização será celebrada em Roma O padre José de Anchieta, apóstolo do Brasil, será declarado santo pelo papa Francisco no início do  mês de abril. A informação foi dada, nesta quinta-feira (27), pelo arcebispo de Aparecida e Presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno, durante entrevista nos estúdios da Rádio Vaticano. "José de Anchieta deixou marcas profundas no início da colonização do Brasil, como também na sua evangelização. Eu creio que ele merece ser cultuado por toda a Igreja", disse o cardeal. Dom Raymundo se encontrou o papa Francisco recentemente para falar sobre o beato José de Anchieta. Segundo ele, a canonização será feita em uma cerimônia mais simples, menos solene e que consiste na assinatura de um decreto pelo próprio papa, em que ele declara santo o padre jesuíta Anchieta. Sobre o porquê de

Odisseia de Chico - Totó

Gonzaga Mota* Chico, homem bom e trabalhador, na roça lutava de sol a sol. Em casa, com a mulher e filhos, além de descansar e prosear, comia, com todos, farinha d’água com rapadura e bebia uma caneca de café. Voltava cabisbaixo a prosear, pensando em dias melhores para ele e sua família.  Desejava abandonar a casa de taipa e procurar outro trabalho. O sertão não permitia que Maria, seus dois filhos, José e Ana, vivessem de forma justa. Resolveu partir para uma cidade grande. Maria e os filhos choraram. Foram consolados por ele, com a esperança de melhorarem de vida. Maria, além dos afazeres de casa, passou também a trabalhar na roça para sustentar José, com três anos e Ana, com apenas dois.  Vida dura! Quanta saudade! Dizia Maria: com fé em São Francisco de Canindé e no Padim Ciço, Chico voltará para levar a gente. Maria pensava com o coração: a pior dor é a da saudade , longe da pessoa amada. A espera foi grande com final triste. Chico morreu trabalhando na construção de