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Mostrando postagens de maio 8, 2020

Podcast: Comunhão do homem com Cristo

Por Pe. Geovane Saraiva

Aproveita que é grátis: Amazon libera audiolivros de várias obras renomadas via Audible

A Amazon está se tornando cada vez mais uma alternativa confiável e interessante para se fazer compras no Brasil. Seja pelo preço reduzido do plano Prime com diversas vantagens e streaming de vídeo incluso,  que por sinal recebeu grandes novidades recentemente , ou pelo aplicativo  Music Unlimited, que agora tem 3 meses de avaliação gratuita . Agora uma bela novidade chegou para os fãs de livros ou ainda mães e pais que desejem contar histórias para seus filhos: audiobooks gratuitos. A Amazon está liberando diversos audiolivros via Audible para ouvir de graça, para todos, mesmo sem cadastro algum na loja online. No total são 27 títulos consagrados que devem agradar a todas as idades. Veja a lista: Alice no País das Maravilhas, de Lewis Caroll; Razão e Sensibilidade, de Jane Austen; Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis; A Volta ao Mundo em 80 Dias, de Júlio Verne; Emma, de Jane Austen; Don Quixote de la Mancha, Miguel de Cervantes; Viagens de Gulliver, de Jona

Ditadura: luto pelos mortos

Padre Geovane Saraiva* Quantos motivos a pensar, irmãos e irmãs, nas noites do silêncio de Deus, com vozes a clamar num espaço infinito, silêncio esse de homens e mulheres a clamar por justiça e compaixão, nas marcas e provas das torturas trazidas nos corpos (cf. Frei Tito de Alencar). Ao mesmo tempo, Deus nos diz: “Vós participastes, com efeito, do sofrimento dos prisioneiros e aceitastes com alegria a espoliação, certos de possuir uma fortuna melhor e mais durável. Não percais, pois, a vossa segurança que tamanha recompensa merece” (Hb 10, 34-35). Nada de indiferença diante da tortura, instrumento para arrancar, pela força e pela violência, os próprios pensamentos e sentimentos das pessoas que já perderam a liberdade. Na tortura se constata, evidentemente, a antítese da liberdade e da esperança. “Na tortura, o discurso que o torturador busca extrair do torturado é a negação absoluta e radical da liberdade” (cf. Brasil Nunca Mais). É muito deplorável e estarrecedora a vee

Relato clínico

Em ‘O fantasma da mãe’, o personagem Pedro Rocha procura uma psicanalista para ajudá-lo a lutar contra o fantasma materno O fantasma da mãe  (Globo Livros, 192 pp, R$ 39,90) pode ser lido como um “romance de fantasma”, ou um “romance de terror”. A história da psicanalista Iracema e de seu paciente Pedro Rocha pode ser lida, ainda, como um “relato clínico”. Funcionário subalterno, como se define, e solteirão convicto, Pedro Rocha procura Iracema para que ela o ajude a lutar contra o fantasma materno. Amélia, a mãe morta, reaparece para o filho nos espelhos, despedaçando sua vida medíocre. Mas o fantasma salta para além dos espelhos. Já em seu velório, Rocha o vê entre os que a choram. O romance de Gustavo Bernardo acompanha a terapia a que ele se submete. Com isso, o livro se expande não só para o campo do ensaio, mas da clínica e da poesia. Via  PUBLISHNEWS

Palavra de mãe

Livro reúne 30 cartas excepcionais escritas por, para ou sobre mães que evocam as alegrias e tristezas que a maternidade traz para pais e filhos Aos 15 anos, Winston Churchill recebeu uma carta em que sua mãe demonstrava estar decepcionada com seu boletim escolar. “Fui preguiçoso”, ele responde. Em  Cartas extraordinárias: Mães  (Companhia das Letras, 192 pp, R$ 44,90 - Trad.: Mariana Delfini), Shaun Usher reúne essas e outras correspondências inesquecíveis que têm as mães como protagonistas. Amáveis, espirituosos ou doloridos — às vezes mais de uma coisa ao mesmo tempo —, os escritos oferecem um retrato tão emocionante quanto complexo dessa relação intrínseca à nossa existência. Com cartas de Otto Lara Resende, Caitlin Moran, Sylvia Plath, Martin Luther King Jr., George Bernard Shaw, Laura Dern, Louisa May Alcott, Bette Davis, Richard Wagner e muitos outros. Via  PUBLISHNEWS

Itaú Cultural lança edital de emergência com foco na literatura

Quinto edital do projeto 'Arte como respiro' tem como objetivo gerar recursos e ajudar escritores que tiveram sua rotina modificada por conta da pandemia @ Unsplash Com o objetivo de movimentar a economia criativa de maneira rápida e eficaz em tempos de pandemia mundial de coronavírus, o Itaú Cultural irá abrir as inscrições em  seu site  para o quinto edital do  Arte como respiro: múltiplos editais de emergência , voltado agora para trabalhos literários e escritores que tiveram sua rotina modificada por conta da pandemia. Com o tema  A vida pós-Pandemia , os interessados podem se inscrever em duas categorias:  Escrita – prosa ou poesia  e  Poesia Falada – vídeo . Na primeira, minicontos e poemas devem ter até 800 caracteres, com espaço. Na segunda, a apresentação é em vídeos de até 30 segundos. O edital propõe a autores de prosa e poesia um exercício literário de fabulação do futuro da humanidade e de cada indivíduo na pós-pandemia. As inscrições acontecem do dia 1

Carta ao amigo João

Com satisfação volto a escrever-lhe algumas linhas. Continuo muito preocupado com o que vem acontecendo no mundo, particularmente no amado Brasil. Na nossa Pátria, além da cruel epidemia da Covid-19, não há entendimento, sem generalizar, entre integrantes e líderes dos Poderes Constitucionais. Penso, muitas vezes, que eles não são patriotas e colocam o interesse pessoal ou de grupos acima de qualquer coisa. É lamentável, João, que futuro nos espera? A situação é mais angustiante quando se que a maioria da população é carente e muitos homens, mulheres (de meia idade), idosos, jovens e crianças estão abaixo da linha de pobreza. É um País injusto, com desemprego, deficiências nos setores de educação e saúde, péssimas condições de saneamento básico, segurança, etc. Caro amigo João, você conhece a distribuição de renda brasileira, nos aspectos pessoal, regional e setorial. É obscena. O Brasil possui um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) bastante desfavorável, da ordem de 0,699 es

Sinal Fechado

Deixamos os tempos 'sensíveis' e 'civilizados' há muito Aldir Blanc foi pessoa de admirável generosidade, letrista de largo fôlego, rara sensibilidade e refinada artesania, autor de letras-testemunhos de nosso tempo (Reprodução/ Arquivo pessoal) Eleonora Santa Rosa* Evoco o título da canção de Paulinho da Viola para expressar o estado de espírito pelo ar irrespirável da omissão e do desprezo pelas vidas desperdiçadas dos desassistidos, pobres, idosos e jovens, ‘obsoletos’ e ativos, no constante empilhamento de corpos promovido pelo genocídio em curso. Semana ainda mais difícil, iniciada com a partida de um personagem singular, de admirável generosidade, letrista de largo fôlego, rara sensibilidade e refinada artesania, autor de letras-testemunhos de nosso tempo (íntimo, pessoal/político, social), Aldir Blanc. Foi-se logo depois, o discreto aparentemente quieto Flavio Migliaccio, ator de dulcíssima feição e talento, cuja natureza da morte parece contradizer s