Luís Fernando Veríssimo Foto: Divulgação Nos últimos 20 anos, o escritor Luis Fernando Verissimo diz que viu os cabelos irem embora, algumas ilusões políticas também, e passou a escrever menos. "Sempre me admiro com o tamanho dos meus textos antigos. Não sei se fiquei mais sucinto ou mais preguiçoso." Algumas dessas mudanças estão condensadas em seu novo livro , "Ironias do Tempo", lançado pela Objetiva. Nele, Adriana e Isabel Falcão selecionam crônicas publicadas na imprensa de 1998 a 2018, todas relacionadas de alguma maneira à passagem do tempo e às mudanças que duas décadas impuseram ao dia a dia. Estão lá o fim do governo FHC, o início dos anos Lula , a Lava Jato, o surgimento do reality Big Brother e do celular, a navegação por GPS, o futebol por pay-per-view e outros. Tudo costurado com as linhas que costumam compor a crônica brasileira, feita ao mesmo tempo de literatura, da efemeridade dos acontecimentos e de uma leveza que parece um bate-pap
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza