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Mostrando postagens de novembro 17, 2018

'Já fui muito elogiado pelo que nunca escrevi', afirma Luis Fernando Verissimo

Luís Fernando Veríssimo Foto: Divulgação Nos últimos 20 anos, o escritor  Luis Fernando Verissimo  diz que viu os cabelos irem embora, algumas ilusões políticas também, e passou a escrever menos. "Sempre me admiro com o tamanho dos meus textos antigos. Não sei se fiquei mais sucinto ou mais preguiçoso." Algumas dessas mudanças estão condensadas em seu novo  livro , "Ironias do Tempo", lançado pela Objetiva. Nele, Adriana e Isabel Falcão selecionam crônicas publicadas na imprensa de 1998 a 2018, todas relacionadas de alguma maneira à passagem do tempo e às mudanças que duas décadas impuseram ao dia a dia. Estão lá o fim do governo FHC, o início dos anos  Lula , a Lava Jato, o surgimento do reality Big Brother e do celular, a navegação por GPS, o futebol por pay-per-view e outros. Tudo costurado com as linhas que costumam compor a crônica brasileira, feita ao mesmo tempo de literatura, da efemeridade dos acontecimentos e de uma leveza que parece um bate-pap

Uma poesia aí, cidadão?

Podem escolher, à vontade pixabay Desculpem-me se os incomodo, sei muito bem que não deveria, mas sabem como é: a situação não está nada fácil. *** DE FLORES Quem sou eu poeta de safra modesta para entender de flores? Delas não sei nada mas essas que vejo nos jardins não parecem flores necessitadas de metáforas rebuscadas de rimas em cores e primores para ser as flores que são Eu as chamarei de flores só porque bem menos que os adjetivos os substantivos estão sujeitos ao pó. MORTE Talvez nem seja ruim Quem sabe seja assim como uma tela à nossa frente apagando-se lentamente e ao fundo the end ou simplesmente fim. FORASTEIRO Com esta cara feia de inadimplente esta meia furada esta calça rasgada este tênis indecente o último lugar em que vocês me verão causar no verão será a ilha de caras. O AMOR NA CAMA Do porão úmido abafado sobem as lamentações os brados as imprecações dos condena

Brasil concentrou 40% dos feminicídios da América Latina em 2017

A cada dez feminicídios cometidos em 23 países da América Latina e Caribe em 2017, quatro ocorreram no Brasil. Segundo informações da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), ao menos 2.795 mulheres foram assassinadas na região, no ano passado, em razão de sua identidade de gênero. Desse total, 1.133 foram registrados no Brasil.  O levantamento também ranqueia os países a partir de um cálculo de proporção. Nessa perspectiva, quem lidera a lista é El Salvador, que apresenta uma taxa de 10,2 ocorrências a cada 100 mil mulheres, destacada pela Cepal como "sem paralelo" na comparação com o índice dos demais países da região.  Em seguida aparecem Honduras (5,8), Guatemala (2,6) e República Dominicana (2,2) e, nas últimas posições, exibindo as melhores taxas, Panamá (0,9), Venezuela (0,8) - também com uma base de 2016, e Peru (0,7). Colômbia (0,6) e Chile (0,5) também apresentam índices baixos, mas têm uma pe