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Mostrando postagens de maio 13, 2021

Charles de Foucauld e o deserto da vida

Padre Geovane Saraiva* É do conhecimento de muitos, na civilização cristã, que Jesus de Nazaré confidenciou a São Bernardo que sua maior dor, desconhecida em parte pela criatura humana, é a chaga decorrente do peso de sua cruz salvadora, na seguinte manifestação: “Eu tinha uma chaga profundíssima no ombro, sobre o qual carreguei minha pesada cruz. Era ela a chaga mais dolorosa de todas, a qual as pessoas ainda hoje não a conhecem”. Fica, pois, o convite para que, por essa chaga, seja Deus honrado e louvado. Confiemos na sua segura resolução e retribuição, de tudo fazer por meio de suas feridas ocultas, na certeza de que nelas se encontram as dores da humanidade. Em Charles de Foucauld, com seus propósitos concretos de vida no imenso deserto do Saara, temos o encontro e a descoberta progressiva e sempre maior do absoluto de Deus. Neste tempo que precede sua canonização, somos desafiados a percebermos um Deus verdadeiramente amigo, irmão e companheiro. Temos que ter como fundamento sua e