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Mostrando postagens de março 23, 2018

Falar de si mesmo: a força da literatura autobiográfica

Quem escreve livros desse gênero está fazendo uma espécie de acerto de contas terrivelmente pessoal.   Por Objetivo Sorocaba É comum ficarmos aborrecidos com quem fala muito de si. Nessas oportunidades, somos testemunhas de um desfile de elogios que a pessoa faz a ela mesma. A sabedoria popular sempre condenou quem advoga em causa própria. Mas tudo muda quando a pessoa que resolve se abrir escreve muito bem. O resultado dessas confissões: a prosa autobiográfica. Os melhores livros desse gênero costumam ser implacáveis. Quem os escreve está fazendo uma espécie de acerto de contas terrivelmente pessoal. Nesses casos, a crueldade anda de mãos dadas com o humor. Não deixam de ser exemplos de sabedoria: quem tem a capacidade de rir de si mesmo subiu alguns preciosos degraus rumo à sanidade mental. Seguem alguns dos melhores exemplos da literatura autobiográfica: “Sete anos bons”, de Etgar Keret Relato dos sete anos em que o autor, um dos melhores d

Com Maria Bethânia, documentário aborda a literatura e poesia africanas

Por:   Viver/Diario  - Diario de Pernambuco Maria Bethânia está no documentário Karingana. Foto: CineGroup/Divulgação Após circular nos festivais de cinema do ano passado, o documentário  Karingana – Licença para contar  estreia nesta sexta-feira, às 21h35, no canal Curta!. O filme reúne depoimentos de personalidades como a cantora Maria Bethânia, o angolano José Eduardo Agualusa e os moçambicanos Mia Couto e Mingas, que falam sobre a palavra, a poética e a literatura de países africanos e de como há influência na língua portuguesa. Com filmagens em Moçambique e Angola, o longa-metragem tem direção da pernambucana Monica Monteiro, da CineGroup, também responsável por outras produções de televisão, como os programas Chegadas e partidas e Boas-vindas, ambos exibidos no GNT. A produção é definida como um ensaio poético de Maria Bethânia, que apresenta trechos de obras que tenham semelhanças ou conexão com o português. Resistência à colonização, conexão com os idiomas nat

Prefeitura de Fortaleza abre inscrições para Academia Enem

A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas de Juventude de Fortaleza, inicia o processo de inscrição online para o Academia Enem 2018. A plataforma ficará disponível para o recebimento de inscrições até o preenchimento das 8 mil vagas disponibilizadas, por meio do  formulário eletrônico . O curso é gratuito e tem o objetivo de orientar e preparar os estudantes para o ingresso no ensino superior por intermédio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os alunos terão direito a uniforme do projeto, material didático, lanche e vale-transporte, para os dias de aula. Todo o material é gratuito. As aulas terão inicio nos dias 7 e 8 de abril. Para realizar a matrícula, basta que o jovem esteja cursando ou tenha concluído o ensino médio. Na primeira etapa da inscrição o candidato preencherá o formulário online com informações relativas à escolaridade e práticas sociais. Já a segunda etapa será a validação da matrícula presencialmente. O can

Box com seis discos de Belchior é lançado hoje (23)

por  Roberta Souza - Repórter Foi na infância, enquanto ouvia por tabela os discos do pai, que o mineiro Renato Vieira teve contato com a obra de Antônio Carlos Belchior. A admiração pelo trabalho do cearense foi crescendo até ganhar profissionalização, no momento em que ele passou a atuar como jornalista e a fazer coberturas musicais. Quando chegava nas lojas de disco, achava curiosa a forma dispersa como a discografia de Bel era apresentada, e isso o levou a produzir nos últimos três anos uma coletânea - "Pequeno Mapa do Tempo" (2017) - e dois boxes - "Três Tons" (2016) e "Tudo Outra Vez" (2018), este último nas plataformas digitais e lojas físicas a partir de hoje (23). "O que acontecia era que você tinha os discos no YouTube, mas às vezes com o som muito ruim. Eu perguntava aqui em São Paulo para os lojistas se o pessoal procurava Belchior, eles diziam que todo dia tinha alguém atrás", conta Renato. A primeira parceria veio então com

Qual o rumo?

Gonzaga Mota* Os sentimentos de humildade e amor, objetivando dias melhores, são fundamentais para a sociedade. Por outro lado, o ódio, a ganância, a inveja e a ambição, dentre outros, são comportamentos incompatíveis com uma existência saudável da humanidade. A educação encontra-se na base de qualquer sociedade, nação ou comunidade. Por sua vez, quando falamos em educação, não pretendemos nos deter somente no aspecto relativo ao conhecimento tradicional. Também à formação comportamental representativa do caráter, do modo de ser do indivíduo, do respeito aos outros, isto é, aquela educação que não se aprende apenas nos bancos escolares, porém, no dia a dia de uma sociedade. Os bons exemplos e orientações oriundas dos pais, dos professores, dos amigos, dos patrões, dos governantes etc permitem a constituição de um agrupamento livre de truculência física ou mental. A violência em todas as suas formas - como desemprego, a fome, o analfabetismo, a imprensa e o "marketing&

Brasileira ganha prêmio internacional por pesquisa sobre zika e Chagas

Rafaela Ferreira, professora da Universidade Federal de Minas Gerais, ganhou prêmio da Unesco, que reconhece o trabalho de mulheres cientistas que mais se destacaram em 2017 (Foto: Divulgação) A pesquisadora mineira Rafaela Ferreira, professora adjunta do Departamento de Bioquímica e Imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ganhou ontem, 21, em Paris, um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco), que reconhece o trabalho de mulheres cientistas que mais se destacaram no mundo em 2017. Única representante da América Latina entre as 15 vencedoras do International Rising Talents (talentos internacionais em ascensão, numa tradução livre), Rafaela recebeu uma premiação de 15 mil euros para dar continuidade a uma pesquisa que busca desenvolver medicamentos para o tratamento do vírus da Zika e da doença de Chagas. A cientista ganhou, no ano passado, a versão brasileira dessa premiação, o Para Mulheres na Ciência. Com es

José Padilha mostra 'mecanismo' da corrupção do Brasil em nova série do Netflix

Embora procuradores e juízes tenham conquistado fama internacional por seu combate à impunidade, a série de Padilha tem como foco o menos conhecido trabalho policial. "O Mecanismo" começa uma década antes da operação Lava Jato. (Divulgação) Por Caroline Stauffer A operação Lava Jato, que tem derrubado parlamentares e empresários, atormentou dois presidentes e conquistado a atenção da mídia, estreia como uma série do Netflix nesta semana, muito antes do que qualquer previsão sobre como a investigação terminará na vida real. Com "O Mecanismo", o diretor José Padilha, mais conhecido pela série "Narcos" e pelos filmes "Tropa de Elite", espera lembrar os espectadores de que a corrupção no Brasil não é culpa de nenhum político ou partido específico. "O Brasil, e até a imprensa estrangeira, ficou preso em uma batalha ideológica que não tem muito a ver com o mundo real", disse Padilha, durante entrevista por telefone. "Realme