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Mostrando postagens de novembro 14, 2019

Obra das mãos de Deus

Padre Geovane Saraiva* Só a partir do amor verdadeiro, ao ocasionar uma experiência profundamente gratificante, como iluminador de uma existência repleta de sentido, no que Santo Agostinho nos assegura, em seu pensamento: “Meu amor é meu peso, por ele sou levado para onde quer que eu vá”. Evidentemente, no caminho para Deus, na feliz busca do sentido pleno da transcendência, não nos esquecendo de Deus, que no seu Filho, o primogênito redentor da humanidade, concede-nos, por vontade divina, a esperança de participarmos de sua glória. O Pai, na sua essência, identificado na vida como o Deus dos vivos - e não dos mortos -, quer que vivamos bem atentos em nossa existência, que deve preencher um sentido, que nos garanta uma inesgotável vida após a morte. Claro que a vida humana se desenvolve diante do ininterrupto suceder de dias e noites, sendo natural, entre os povos, o forte simbolismo do dia e da noite, estando estes no centro da existência humana. No suceder de dias

Presidente da ABL recebe Prêmio Internacional para a Latinidade

Distinção homenageia a atividade literária e científica internacional O presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Marco Lucchesi, é o vencedor do Prêmio Internacional para a Latinidade deste ano. O nome de Lucchesi foi escolhido por unanimidade pela Academia Romena e pelo Museu Nacional de Literatura Romena. Considerada um dos maiores prêmios nacionais do país, a distinção homenageia a atividade literária e científica internacional. Marco Lucchesi foi informado do resultado na última segunda-feira e deve receber o prêmio no próximo dia 28, em Bucareste.  Em entrevista hoje à Agência Brasil, Lucchesi disse que ficou muito contente com a homenagem. "Não imaginava essa hipótese. O prêmio traz uma aliança ainda mais profunda do meu percurso e diálogo com a Romênia e com a literatura romena, que é muito rica". O Prêmio Internacional da Latinidade privilegia uma expressão latina mais ampla, dentro da qual o mundo se insere, "dentro de um panorama maior da lat

Mostra reúne obras de artistas negras de Fortaleza e resgata história de Dandara dos Palmares

Por GABRIELA FEITOSA ESPECIAL PARA O POVO 13/11/2019 14:26:36 Facebook Twitter WhatsApp Artistas que compõem a Mostra Dandaras (Foto: Arquivo pessoal) “Mulheres pretas movendo estruturas”. É a partir da potência dessa frase que Silvelena Gomes, designer e ilustradora, e Sis Martins, tatuadora e body-piercing, idealizaram a Mostra Dandaras, espaço voltado para reunir artistas negras de Fortaleza e resgatar a memória de Dandara dos Palmares, guerreira negra do período colonial no Brasil. "A gente teve a ideia da Mostra observando outros espaços artísticos de Fortaleza e a falta de mulheres pretas neles. Com o mês da Consciência Negra, a gente pensou em homenagear Zumbi, mas pensou na nossa semelhança com Dandara, uma mulher guerreira que teve sua história invisibilizada", conta Silvelena, ou Sil, como gosta de ser chamada.  Ainda de acordo com a ilustradora, a iniciativa também surgiu do desejo de pertencer. "Queria estar numa exposição que

Negros são maioria nas universidades públicas pela primeira vez na história

Estudo mostra para a gente que para todos os indicadores educacionais há uma trajetória de melhora desde 2016 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil) A proporção de pessoas pretas ou pardas (que compõem a população negra) cursando o ensino superior em instituições públicas brasileiras chegou a 50,3% em 2018. Apesar desta parcela da população representar 55,8% dos brasileiros, é a primeira vez que os pretos e pardos ultrapassam a metade das matrículas em universidades e faculdades públicas. Os dados estão no informativo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, divulgado nesta quarta-feira (13), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A comparação foi feita com as informações do suplemento de educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - Contínua (Pnad Contínua), que começou a ser aplicado em 2016. A pesquisa mostra que a população negra está melhorando seus índices educacionais, tanto de acesso como de permanência, apesar d