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Mostrando postagens de junho 4, 2020

Machado de Assis ganha destaque no The New Yorker

Revista americana definiu 'As memórias póstumas de Brás Cubas' como um dos livros mais inteligentes já escritos Um dos principais escritores brasileiros, Machado de Assis ficou conhecido não só pelos seus livros, mas também pelo seu envolvimento com questões sociais. Nesta semana, o autor foi destaque em uma matéria da revista  The New Yorker,  que definiu  As memórias póstumas de Brás Cubas  como um dos livros mais inteligentes já escritos. “É um dos livros mais espirituosos, divertidos e, portanto, mais vivos e sem idade já escritos. É uma história de amor - muitas histórias de amor, na verdade - e é uma comédia de classe, boas maneiras e ego, e é uma reflexão sobre uma nação e uma época, e um olhar inflexível sobre a mortalidade”, descreve o jornalista Dave Eggers. No texto, que pode ser lido  clicando aqui , Eggers elogia e analisa a obra de Machado em diversos aspectos. Via Publishnews 

Como celebração dos 119 anos de José Lins do Rego, Global relança sua obra

Seu primeiro romance, 'Menino de engenho' marca o ingresso do autor em sua nova casa editorial José Lins do Rego é um dos romancistas regionalistas mais prestigiosos da literatura nacional. Ele levou para a literatura a vida no engenho, o autoritarismo dos senhores do engenho e a decadência da estrutura econômica voltada ao ciclo da cana-de-açúcar. José Lins nasceu em 3 de junho de 1901, ele teria comemorado 119 anos nesta quarta-feira. A data marcou também a chegada do autor paraibano à Global, que passa a relançar suas obras, que antes estavam com a José Olympio. O primeiro título é também o romance de estreia de Lins do Rego:  Menino de engenho  (144 pp, R$ 39,90), composto pelas aventuras e desventuras da meninice de Carlos, e onde o autor compõe, com minúcia, as alegrias, inquietações e angústias do menino diante de sensações e situações por ele vivenciadas pela primeira vez. O projeto gráfico de capa e a ilustração são de Mauricio Negro. O livro traz ainda um texto d

Lento recomeço

«Para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu»  (Ecl 3,1). Este sábio pensamento de Qohélet ou Eclesiastes, presumível autor desta expressão, recorda-nos a importância do tempo na existência humana. Este é o momento e o tempo da história para curar, edificar, plantar, para rir e dançar, para juntar e abraçar, para procurar e guardar, para falar e amar. É então, o tempo de renascer. No passado ficam memórias, que ainda são presentes e que inevitavelmente nos acompanharão pelo futuro. Para trás ficaram as lágrimas da dor, da perda, da angústia, da revolta. Para trás ficaram também os exemplos extraordinários dos  “sem nome”,  apelidados de  “os que estão na linha da frente”,  que apoiaram, ajudaram, lutaram, rezaram…e que continuarão certamente ao lado de todos nós. A história, a cada dia que passa, recorda-nos isto mesmo: o percurso humano é marcado por alegrias e dores, conquistas e perdas, paragens e recomeços. Num mundo em que a tecn