Novos livros de Maryse Condé, Maya Angelou e Toni Morrison ampliam debate sobre negritude, feminismo e racismo Ana Cristina Pereira ana.pereira@redebahia.com.br No ano passado, o nome da Maryse Condé apareceu com força nas manchetes jornalísticas e listas leterárias. O motivo foi a escolha da escritora de Guadalupe, de 82 anos, para receber o The New Academy Prize, a premiação criada como alternativa à suspensão do Nobel de Literatura de 2018 - depois das acusações de assédio sexual dentro da instituição. No vácuo da premiação internacional , a editora Rosa dos Tempos relança no Brasil o instigante romance Eu, Tituba: Bruxa Negra do Salem, que se debruça sobre o já conhecido episódio das acusações, prisões e mortes no povoado americano de Salem, no ano de 1692. Só que, na narrativa de Maryse, a caça às bruxas ganha a perspectiva da escravizada Tituba. Misturando história e ficção, Maryse resgata esta personagem real, acusada de ter começado os casos de possessões naqu
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza