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Mostrando postagens de setembro 6, 2018

Maior parte das obras da Bienal de SP é de autoria masculina

"Glömd", de Mamma Anderson e "Rodtchenko", de Waltercio Caldas ( Fotos:Per-Erik Adamsson/Vicente de mello ) Dos sete curadores escolhidos para organizarem os espaços no pavilhão da 33ª Bienal de São Paulo - Afinidades Afetivas, que começa nesta sexta (7), quatro são mulheres e três, homens. Porém, as obras selecionadas por esses mesmos artistas não refletem esse equilíbrio - boa parte das peças selecionadas são de homens. Em entrevista aos jornalistas na manhã da última terça-feira (4), os curadores convidados explicaram suas escolhas. A sueca Mamma Andersson diz esperar que os visitantes vejam as obras "de artistas e não de gêneros". Waltercio Caldas fez coro ao afirmar que não partiu da escolha de nomes de artistas para sua seleção, mas sim de obras. Selecionado pela Fundação Bienal, o curador espanhol Gabriel Pérez-Barreiro apresentou desde o início uma proposta que distribui o poder de decisão e dá prioridade às influências entre processos e a

Fortaleza recebe exposição itinerante que celebra a língua portuguesa

Participantes poderão aprender, de forma divertida e interativa, as peculiaridades da língua, principalmente no Brasil e em Portugal ( Foto: Divulgação ) No feriado que celebra a  Independência do Brasil , realizado nesta sexta-feira (7), Fortaleza receberá, pela primeira vez, a exposição itinerante  'A Energia da Língua Portuguesa' , que contará com diversas  atividades interativas  relacionadas ao nosso idioma para o público de todas as idades. Organizado pela EDP, o evento seguirá até domingo (9), no  Aterro da Praia de Iracema , sempre de 10h às 19h. A entrada é gratuita. Conforme a organização, o evento contará com uma estrutura que possibilita aos visitantes o contato direto com informações, dados e curiosidades sobre os países que falam o português. Os participantes poderão, inclusive, aprender de forma divertida as peculiaridades da língua, principalmente no Brasil e em Portugal, além de curiosidades sobre expressões comuns do idioma. Com 300 metros quadrados (

Com imagens inéditas, Roger Ballen, aclamado fotógrafo americano, inaugura a primeira mostra internacional do Museu da Fotografia

É impossível pousar os olhos sobre as obras de Roger Ballen sem sentir inquietação. Com referências provocadoras e até perturbadoras, o fotógrafo norte-americano propõe em sua obra um passeio norteado pelo sentido da existência. Sinestésico, onírico e, ainda assim, um retrato literal das questões sociais e humanas. Neste fim de semana, as quatro décadas de trabalho do artista integrarão a exposição Mind Games. Com curadoria da artista portuguesa Ângela Berlinde, as fotografias inauguram a primeira mostra internacional do Museu da Fotografia. Considerado um dos mais importantes fotógrafos do século 21, Ballen é reconhecido pela multidisciplinaridade ao longo da trajetória artística e circula sua obra entre a pintura, o desenho, a instalação, tendo a fotografia como eixo principal. Natural de Nova York, o artista consolidou o trabalho no meio rural e nas pequenas localidades da África do Sul, onde vive há cerca de 35 anos e fotografou pessoas vivendo à margem da sociedade no contine

Arquivo Nacional vive sob risco há 17 meses

Imóvel sem alarme de incêndio abriga a Lei Áurea, os autos da Inconfidência Mineira, os acervos da Casa Edison e da TV Tupi e outros documentos da história do Brasil. O Arquivo prevê que a licitação para as obras de cumprimento do que foi exigido seja lançada em outubro. (Divulgação) A pouco menos de cinco quilômetros do Museu Nacional, que foi destruído por um grande incêndio, um edifício de sete andares com hidrantes desativados e sem alarme de incêndio abriga a Lei Áurea, os autos da Inconfidência Mineira, os acervos da Casa Edison e da TV Tupi e outros documentos da história do Brasil. É o prédio F do Arquivo Nacional, instituição que completou 180 anos em 2 de janeiro. Desde o início de 2017, há um laudo que aponta sua precariedade para enfrentar o fogo. Um ano e cinco meses após a elaboração do documento, que constatou a necessidade de substituição dos hidrantes, uma verba de R$ 4 milhões foi liberada em agosto pelo Ministério da Justiça (ao qual o Arquivo é s

No Museu do Ipiranga, rachaduras e isolamento

Desde junho, a maioria das 30 mil peças do acervo foi retirada e transferida para imóveis alugados. Restaram só itens de difícil remoção, como o quadro 'Independência ou Morte'. Entorno do prédio está isolado com faixas vermelhas. As falhas no revestimento e no reboco da fachada são evidentes. (Francisco Emolo/Jornal da USP) "Não ultrapasse a faixa. Risco de queda de revestimento", sinalizam placas no entorno do Museu Paulista, na zona sul da cidade de São Paulo. Mais conhecido como Museu do Ipiranga, o prédio está fechado desde agosto de 2013, após parte do forro ceder mais de 10 centímetros e pedaços do reboco da fachada caírem. Com uma obra de restauro e ampliação prevista, deve reabrir em 2022, nas comemorações do bicentenário da independência. Hoje, todo o entorno do prédio está isolado com faixas vermelhas. As falhas no revestimento e no reboco da fachada são evidentes, de modo que os tijolos ficam aparentes em algumas partes. Além disso, as esquadrias