"Glömd", de Mamma Anderson e "Rodtchenko", de Waltercio Caldas ( Fotos:Per-Erik Adamsson/Vicente de mello ) Dos sete curadores escolhidos para organizarem os espaços no pavilhão da 33ª Bienal de São Paulo - Afinidades Afetivas, que começa nesta sexta (7), quatro são mulheres e três, homens. Porém, as obras selecionadas por esses mesmos artistas não refletem esse equilíbrio - boa parte das peças selecionadas são de homens. Em entrevista aos jornalistas na manhã da última terça-feira (4), os curadores convidados explicaram suas escolhas. A sueca Mamma Andersson diz esperar que os visitantes vejam as obras "de artistas e não de gêneros". Waltercio Caldas fez coro ao afirmar que não partiu da escolha de nomes de artistas para sua seleção, mas sim de obras. Selecionado pela Fundação Bienal, o curador espanhol Gabriel Pérez-Barreiro apresentou desde o início uma proposta que distribui o poder de decisão e dá prioridade às influências entre processos e a
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza