Padre Geovane Saraiva* No confronto do dia a dia dos cristãos, ao longo da caminhada espiritual – sem se separar do que é duro e penoso –, suave é a presença de Maria, Mãe de Deus. Junto de Maria tudo se torna mais complacente e acessível. O coração que tende ao desânimo, decorrente do cansaço, num mundo agitado pelas fortes marés, tempestades, encontra conforto e consolo, novo vigor e nova esperança, que, segundo o Livro Sagrado, encontra a vida e alcança a ternura do Senhor (cf. Pv 8, 35). A Santa Mãe de Deus foi a primeira a se colocar diante das ondas inevitáveis, das tentações e do caminho estreito e exíguo, indicadores da santidade de Deus. Maria, entre todas as criaturas, iniciou o sagrado caminho da cruz, na mais profunda experiência da elevação através do sofrimento. Que a piedade do mês mariano nos ajude no sentido de nos convencer a ter o olhar voltado para Deus, ao invocá-la com o título de Advogada, Auxiliadora, Protetora, Medianeira, Mãe do Perpétuo Socorro, etc. Vi
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza