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Mostrando postagens de janeiro 24, 2020

Só Deus basta

Padre Geovane Saraiva* Pensemos, como São Paulo, no ocaso da vida a penetrar na escuridão da noite, sem jamais se afastar da aurora, indicador e anúncio do dia, dia este que nos ajuda a imaginar a vida envolvida em mistérios, pedindo-nos disposição para acolher, num abraço esperançoso, os passos de Nosso Senhor Jesus Cristo, encontrando-O no ápice da crucifixão, morte e ressurreição. Os apóstolos foram verdadeiros continuadores da missão iniciada por Jesus Cristo, confiando-lhes essa missão, e iam de comunidade em comunidade, querendo, na fidelidade, sensibilizar o coração das pessoas, no sentido de viverem virtuosamente a ascese cristã, ou mesmo os ideais apostólicos. Com um olhar de fé e confiança em Jesus de Nazaré, o apóstolo Paulo tão bem anunciou o Evangelho, e revelou-o às pessoas sedentas e desejosas de mudança de vida, ao mesmo tempo voltadas à Justiça divina, que significa paz em abundância. Semelhante sinal nos faz compreender o anúncio do Reino, que se tornou visív

Papa alerta para narrativas «falsas» e «devastadoras» na mensagem para o 54.º Dia Mundial das Comunicações Sociais

Mensagem para o 54.º Dia Mundial das Comunicações Sociais sublinha poder das boas histórias, em tempos de «confusão» Foto: Lusa/EPA Cidade do Vaticano, 24 jan 2020 (Ecclesia) – O Papa alertou hoje para as narrativas “falsas” e “devastadoras” que marcam a comunicação atual, apelando a um maior espaço para “boas histórias”. “Numa época em que se revela cada vez mais sofisticada a falsificação, atingindo níveis exponenciais (o ‘deepfake’), precisamos de sabedoria para patrocinar e criar narrações belas, verdadeiras e boas”, escreve, na mensagem para o 54.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, divulgada pelo Vaticano. O texto tem como tema “‘Para que possas contar e fixar na memória’ (Ex 10, 2). A vida faz-se história”, centrando-se no papel central que a “narração” tem na história do ser humano. Francisco alerta para as histórias que “narcotizam”, apelando ao consumo, inclusive de mentiras. “Quase não nos damos conta de quão ávidos nos tornamos de bisbilhotices e intriga

Dois destinos

Por  Gonzaga Mota Ricardo e Zé, nordestinos, resolveram morar em São Paulo. O primeiro foi ocupar um cargo na diretoria de uma sólida e grande empresa. Zé, semianalfabeto, viajou com a coragem e a cara, além da mulher e um filho de três anos, na esperança de conseguir trabalho. Na cidade grande, Ricardo, executivo importante, analisava e discutia diariamente os agregados econômicos do País, as taxas de juros, de câmbio, o "spread" bancário, enfim o comportamento dos indicadores com vistas à obtenção de lucros crescentes. Morava num bairro nobre da Capital. Possuía belos automóveis, lanchas, haras, aeronaves e frequentemente viajava ao exterior, a negócios ou fazer turismo. Seu padrão de vida era muito elevado; não sei se o nível de felicidade também o era. Por sua vez, Zé conseguiu, por acaso, uma colocação de auxiliar de portaria no condomínio habitado pelo Dr. Ricardo. O pobre zelador ficou muito feliz. Recolhia o lixo, cuidava do jardim, vigiava os portões e ganhava