Padre Geovane Saraiva*
Pensemos, como São Paulo, no ocaso da vida a penetrar na escuridão da noite, sem jamais se afastar da aurora, indicador e anúncio do dia, dia este que nos ajuda a imaginar a vida envolvida em mistérios, pedindo-nos disposição para acolher, num abraço esperançoso, os passos de Nosso Senhor Jesus Cristo, encontrando-O no ápice da crucifixão, morte e ressurreição. Os apóstolos foram verdadeiros continuadores da missão iniciada por Jesus Cristo, confiando-lhes essa missão, e iam de comunidade em comunidade, querendo, na fidelidade, sensibilizar o coração das pessoas, no sentido de viverem virtuosamente a ascese cristã, ou mesmo os ideais apostólicos.

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Foto: Padre Geovane Saraiva, vista da estrada na Serra de Baturité – de Aratuba a Mulungu Ceará |
Viver a vida, como na conversão de São Paulo, é reconhecê-la como um dom maravilhoso. Temos consciência de que não é fácil correspondê-la, mesmo tendo, com grande nitidez, seu “sim” corajoso e profético, a partir do momento luminoso de sua conversão, acima citado. Nele a luz verdadeira brilhou; aquela, que desceu do céu e se encarnou no meio do povo de Deus, conforme a profecia que se realiza, de uma vez por todas, no povo que vivia nas trevas, mas que, categoricamente, recebeu esse mesmo convite: “Convertei-vos, porque o reino dos céus está próximo” (cf. Mt 4, 12-17). Assim seja!
*Pároco de Santo Afonso, Blogueiro, Escritor e integra a Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza (AMLEF).
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