Hoje, 07 de setembro, é o dia alusivo à independência do Brasil em relação ao nosso colonizador, Portugal. No entanto, será que realmente somos um povo independente? Quando falo de independência, lembro-me da capacidade de um povo em se manter dignamente com um salário justo e que não apenas sirva para suprir o básico (isso quando dá). Ao mencionar a capacidade de ser independente, questiona-se o ato de ser cidadão consciente ao cobrar seus direitos e deveres. De ser liberto das amarras da corrupção que assola nosso país deliberadamente. São tantos esquemas de corrupção sendo expostos, mas o torpor e a negação das pessoas diante de tudo isso é mais assustador do que a própria situação. Quanta desigualdade social, econômica e intelectual ainda teremos que vivenciar? Agora, por aqui se tem a taxação do imposto sobre os livros como uma ameaça real e ainda mais segregadora em relação ao acesso à cultura e à educação. O que dizer de uma nação que vive num estado de torpo
Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza