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Mostrando postagens de setembro 7, 2020

7 de Setembro - reflexões acerca da Independência

Hoje, 07 de setembro, é o dia alusivo à independência do Brasil em relação ao nosso colonizador, Portugal. No entanto, será que realmente somos um povo independente? Quando falo de independência, lembro-me da capacidade de um povo em se manter dignamente com um salário justo e que não apenas sirva para suprir o básico (isso quando dá). Ao mencionar a capacidade de ser independente, questiona-se o ato de ser cidadão consciente ao cobrar seus direitos e deveres. De ser liberto das amarras da corrupção que assola nosso país deliberadamente. São tantos esquemas de corrupção sendo expostos, mas o torpor e a negação das pessoas diante de tudo isso é mais assustador do que a própria situação. Quanta desigualdade social, econômica e intelectual ainda teremos que vivenciar? Agora, por aqui se tem a taxação do imposto sobre os livros como uma ameaça real e ainda mais segregadora em relação ao acesso à cultura e à educação. O que dizer de uma nação que vive num estado de torpo

Livro de estreia de autor cearense reúne contos sobre o cotidiano de Fortaleza e vivências pessoais

Escrito por  Diego Barbosa ,  diego.barbosa@svm.com.br Lançado nesta quarentena e publicado de forma independente, “O primeiro parágrafo das memórias de um louco”, de Thiago Noronha, compila histórias tecidas de forma crítica, cômica e afetiva À boca miúda, dizem que as melhores histórias são aquelas contadas em mesas de bar, envoltas pelo desprendimento típico dos domingos. Entre um gracejo e outro, com bebida e tira-gosto à mesa, a vida vai desfilando aventuras e desafetos, costurando memórias e confissões.  Thiago Noronha sabe bem disso.  Não à toa, descreve-se como um prosador afeito à essa prática da conversa livre, do relato sem amarras. Papo direito e direto. “Amo criar cenários, personagens e situações, e gosto de brincar com arcos narrativos. Acho que meu gosto por histórias vem muito de eu ter sido uma criança ‘rato de videolocadora’, daquelas dos tempos das fitas K7, que você balançava a caixa para descobrir se a ficha de disponível estava dentro”, conta. 

O otimismo há de voltar

Anotações do avô, já não existente, despertaram algo que estava adormecido Ricardo Soares Minha tia, a única que restou viva, me deu um presente tardio. Chegou aqui em casa o baú antigo do avô, muitos anos depois dele ter morrido. Aí eu soube, por mera intuição, que o otimismo haveria de voltar. Não tinha achado ainda o velho disco de Carmen Costa onde ela cantava "vê, estão voltando as flores", mas já sabia que o otimismo haveria de voltar porque assim, no último dia do ano, não convinha ficar de olhos baixos encarando os rodapés e praguejando contra o mundo. Fui educado para ser resignado e para achar que sempre há esperança mesmo aonde não se enxerga nada além de sombras. Nas ruas o buzinaço já começava muito antes da hora e alguns gritos turbinados por álcool e euforias nostálgicas davam conta que os ponteiros corriam depressa contra o velho relógio do avô que funcionava - mas como? - dentro do velho baú de laca. Entre cadernos finamente encapados achei velhos d

Independência: conheça histórias de antes e depois do grito

Historiadores reveem reviravoltas que rodeiam o 7 de Setembro Historiadores reveem reviravoltas que rodeiam o 7 de Setembro O Brasil no século 19 poderia ser roteiro de uma série de época com ingredientes típicos de ficção. Cenas de aventura nos mares e na terra, ameaças de invasão e violência, medo, fuga, tiros, pedras, disputas pelo poder, relações de família, personagens controversos, cenas à beira do rio, homens em cavalaria, enlaces entre povos, novos ajustes e um grito de vida ou morte para chamar outras temporadas. Antes e Depois do 7 de setembro Independência Revolução do Porto Personagens O enredo só parece de ficção. Pesquisadores da história do Brasil e de Portugal constroem diferentes olhares ao contexto da Independência do Brasil, que instiga o público há praticamente dois séculos. O quadro de Pedro Américo (em destaque) é uma metáfora sobre o dia do Grito do Ipiranga. A pintura, feita em 1888, chama-se Independência ou Morte e está exposta no Museu do