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Mostrando postagens de maio 18, 2020

Novos best-sellers à vista… mas não nas livrarias

Em artigo especialmente escrito para o PN, a livreira Talita Camargo celebra dois possíveis novos best-sellers, mas lamenta que - por conta da pandemia - eles não deverão refletir em vendas nas livrarias A livreira Talita Camargo celebra dois possíveis novos best-sellers, mas lamenta que - por conta da pandemia - eles não deverão refletir em vendas nas livrarias | © Paulo Vitale TALITA CAMARGO* Eu devia ter uns 20 anos quando acordei um dia e, ao chegar na sala, dei um berro de susto ao me deparar com o totem, em tamanho real, de Edward Cullen (daqueles que tem o espaço do rosto vazio para você preencher com o seu e fotografar, sabe?). Na época, meu pai, Ivo Camargo, estava em projetos com a editora Intrínseca, detentora dos direitos da saga  Crepúsculo  no Brasil e o tal vampiro galã fazia parte de alguma ação de marketing da editora e, por um acaso, foi parar na sala da nossa casa. Obviamente que a situação me causou uma crise de riso do meu próprio ridículo, mas ta

Um clássico da literatura medieval

Editora 34 publica ‘O romance de Tristão’ que inspirou a imaginação de poetas, músicos, ficcionistas e dramaturgos por vários séculos A história de Tristão e Isolda, de origem celta, não só incendiou a imaginação de poetas, músicos, ficcionistas e dramaturgos por vários séculos — tendo inspirado a ópera de Wagner —, como nutriu aquela que talvez seja a principal concepção de amor do Ocidente: a que considera a paixão amorosa uma loucura, mas também uma bem-aventurança, a qual, para se realizar, não hesita em desafiar as leis e os costumes.  O romance de Tristão  (Editora 34, 336 pp, R$ 68), de Béroul, é uma narrativa rimada e metrificada, composta entre 1150 e 1190, que integra o ciclo de histórias do rei Artur e os cavaleiros da Távola Redonda. Considerado uma verdadeira joia dos primórdios do romance moderno, nele não faltam poções mágicas, juras e mal-entendidos, emboscadas e intrigas, numa sucessão de reviravoltas que combinam heroísmo, malícia, humor e lealdade, atravessad

'O conde de Monte cristo' ilustrado e comentado

Zahar lança box de luxo do clássico da literatura mundial escrito por Alexandre Dumas O conde de Monte Cristo  (Zahar, 1.376 pp, R$ 199,90 – Trad.: André Telles e Rodrigo Lacerda) é um clássico da literatura mundial que mexe com a imaginação e a sensibilidade de milhões de leitores há mais de 170 anos. E essa obra-prima está de volta em uma edição brasileira que traz o texto integral na tradução viva que venceu o prêmio Jabuti, 170 gravuras de época e mais de 500 notas explicativas, além de uma apresentação e cronologia de vida e obra do autor. A edição impressa é composta de dois volumes com acabamento em capa dura. Na obra de Alexandre Dumas, às vésperas de seu noivado, o marinheiro Edmond Dantès é traído. Uma denúncia falsa de conspiração política e um procurador corrupto o conduzem, sem julgamento, à prisão. Lá, ele conhece um prisioneiro que o ajuda a desvendar a traição e lhe ensina ciências e línguas. Depois de 14 anos, Dantès consegue fugir. Adota o nome de conde de Mo

Mais tempo não é melhor tempo

Mais tempo não é melhor tempo O tempo é uma coisa estranha! É bom ter tempo, é bom não o perder, mas se nada de bom nele fizermos até o seu vazio nos é pesado e penoso! É verdade que há momentos pelos quais vale a pena esperar anos! Mas então, o que devemos fazer entretanto? Uma grande quantidade de tempo não significa uma maior qualidade. É essencial que tomemos o leme da nossa vida no mar da história, tirando partido de todo o tempo que nos é dado viver. Todo. Mesmo aquele que apenas nos parece ser sem sentido. O mundo de hoje exige que sejamos produtivos, que lhe entreguemos os nossos dias em troca de rentabilidade, sem desperdício. Mas o que é perder tempo? Saber esperar é, por si só, uma excelente forma de investir as nossas horas. Basta que pensemos que é possível dizer a mesma coisa à mesma pessoa em momentos diferentes, e que isso pode ter resultados muito diferentes. Portanto, não basta fazer o que é certo, é essencial acertar no tempo de o fazer! Quanta

Festival de Música da Rádio MEC abre inscrições nesta segunda

Público poderá acompanhar lives dos selecionados em cada etapa A carioca Lydia Musafir, aos 75 anos de idade, redescobriu uma paixão antiga, o teclado do piano. Ela, que aprendeu a tocar na adolescência, havia deixado a música quando chegou à vida adulta. Depois da morte do marido, não só voltou a dedilhar as notas, mas também a preencher novas partituras da vida. Transformou-se em compositora. Isso há 10 anos. Desde então, gravou três CDs e acumula mais de 50 trabalhos autorais no currículo. Nesse novo contexto de percurso, uma surpresa: foi a grande vencedora na categoria instrumental do  Festival da Rádio MEC , em 2018. "Foi um dos grandes momentos da minha vida. Nem acreditei. Não imaginava que poderia vencer". Ela venceu com a música  Melancolia . Como a musicista, artistas da Região Sudeste e, agora nesta edição, do Distrito Federal terão nova oportunidade de mostrar seus talentos no tradicional festival, que chega à 12ª edição. As inscrições começam nesta se