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Mostrando postagens de setembro 22, 2017

Em novo livro, filósofa Marcia Tiburi disseca o ridículo político

Um espectro ronda a política – o espectro do ridículo político. Esse fenômeno, que se revela em elogios à tortura no Congresso brasileiro, no governo de Donald Trump nos Estados Unidos e em outras manifestações, ganha uma análise consistente no mais novo livro de Marcia Tiburi, que autografa a obra nesta segunda (3) em Porto Alegre. A filósofa, que no ensaio anterior havia se dedicado ao fascismo, mostra-se agora preocupada com um contexto em que a regra é não tratar a política com seriedade. Ao longo das mais de 200 páginas de  Ridículo Político , Marcia expõe uma cadeia de fenômenos que, na sua visão, tornam o cidadão um ser apático e submisso e colocam a democracia em risco. O argumento é construído a partir de conceitos simples, para que possam ser amplamente compreendidos. O livro trata de vergonha alheia, elite brega, cidadão otário, madamismo (culto à vida de madame), filosofia do rolê, falação de merda, minotaura, Valesca Popozuda, ipanemismo (relativo ao bairro de cl

Livro e picolé

Gonzaga Mota* Nos últimos dias 8 e 9 do corrente mês, tive a oportunidade de visitar a XVIII Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro. Realizou-se no amplo Rio Centro. Chegando no local, no primeiro dia, fiquei emocionado e alegre. A fila de entrada era muito extensa e formada na grande maioria por crianças, jovens e adolescentes. Apesar da minha idade, mas em respeito e homenagem aos integrantes, fiz questão de enfrentar, sob sol forte, a ordem estabelecida. Após cerca de uma hora entrei no enorme pavilhão. Mesmo cansado, fui a vários setores e observei muitos "stands". Livros diversos: poemas, romances, técnicos, religiosos, infanto-juvenis etc. No dia seguinte, retornei para espiar, exclusivamente, as obras destinadas às crianças e aos jovens. Notei que a frequência, de um dia para o outro, do público infanto-juvenil havia aumentado. Cresceu, mais ainda, minha felicidade e emoção. Os meninos e meninas do Brasil estão iniciando um processo de emancipação cidad

Duas brasileiras são premiadas em concurso de cidadania global

Duas paulistas venceram o concurso sobre cidadania global organizado pelo Education First em 2017. Gabriela Boer, de 17 anos, e Bárbara Aidar, de 15, elaboraram a melhor resposta para a pergunta: "o que significa ser um cidadão global?". As informações são do site da revista Galileu. Elas disseram que a melhor forma de ser um cidadão global é criando um mundo onde todos sejam ouvidos, um lugar que todos possam ser tratados com respeito. No vídeo, Gabriela fala que um problema nunca afeta um só país, e, por conta disso, ela pensa que a melhor forma de terem mudanças é por meio das lutas da população de cada país. Bárbara, por sua vez, fez um vídeo interpretando personagens para explicar que, para ser um cidadão global, não deve-se olhar para si mesmo. Com humor, ela diz que cada um deve fazer sua parte para deixar o mundo melhor. Em agosto passado, elas foram selecionadas para uma visita à Nova York, nos Estados Unidos, com a participação de mais 17 jovens de todo o m

A vida sempre continua

Pode estar muito difícil, mas seu coração é forte, tem Deus dentro dele Podem tirar tudo que você tem, exceto a sua essência e as coisas boas que você fez para alguém. Pode estar muito difícil, mas seu coração é forte, tem Deus dentro dele. Eu sei que as feridas são muitas e parece que seu barco vai naufragar, mas a sua fé inabalável vai fazer essa enorme tempestade passar. Tem dias que você quer fazer do teu peito um lugar ensolarado, mas as situações nubladas te fazem desanimar. Só te peço que não perca a esperança que tudo vai se ajeitar. As coisas estão meio fora de ordem, mas no tempo certo, tudo vai voltar para o seu devido lugar. Vai ter sorriso sim, muitos. Vai ter boas surpresas no caminho e essa fase ruim vai se desfazer também. Eu sei que parece que está tudo parado, que nada muda, os dias passam, a rotina continua a mesma, mas nada acontece na sua vida que te faça acreditar novamente. Mas calma, tenha mais um pouquinho de paciência e perseverança. O que for para a

Minoridade, a arte de ser pequeno

Um franciscano nos fala da beleza de ser "menor" Palavra nova esta! Dá a impressão de que foi  Francisco de Assis  quem inventou! Se não foi ele, o certo é que foi ele quem a encarnou e viveu! Vem do latim  “minor”  e pode ser traduzida como humildade, pequenez, serviço, despojamento, desapropriação, simplicidade. A minoridade se opõe a poder, prestígio, fama, status, aparência, deslumbre! “O maior seja como o menor, e quem manda, como quem serve” (Lc 22, 26).   “Sendo de condição divina, não considerou o ser igual a Deus como algo a se apegar ciosamente, mas esvaziou-se a si mesmo e assumiu a condição de servo. Humilhou-se e foi obediente até a morte e morte de cruz” (Epístola de São Paulo). É uma característica essencial para quem quer levar uma vida franciscana! Pode-se dizer que  MINORIDADE É A ARTE DE PASSAR DESPERCEBIDO . É como numa partida de futebol: quando não se fala do juiz, quando ele nem é percebido, é porque é um ótimo árbitro! É A ARTE DA DES

No Dia Mundial Sem Carro, o desafio da bicicleta ganha cada vez mais adeptos

Adriana Franzin - Repórter da Agência Brasil "A decisão de estacioná-lo para sempre não foi de repente. Eu estava ensaiando há algum tempo. Fui algumas vezes para o trabalho de bicicleta, mas acabava usando o carro para todo o resto. Ele precisou dar os últimos suspiros para me alertar que não aguentava mais e que uma nova vida nos esperava. Fiquei por alguns segundos segurando o volante, olhos umedecidos tentando organizar os sentimentos. No início, senti raiva, logo depois tristeza, gratidão e por fim a aceitação. Fiz um carinho nele, uma lágrima caiu, saí de dentro, tranquei a porta e parti”. Foi assim que a artista Carol Oliveira, 31 anos, decidiu mudar sua forma de deslocamento na cidade. O depoimento, postado em rede social, ganhou visibilidade, apoio e uma rede de adeptos. Atualmente, três meses depois, a moradora de Brasília diz não se arrepender. “Não tenho mais gastos com gasolina, nem aborrecimentos com manutenção. Eu não pego trânsito e ainda me exercito com