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Mulheres cronistas em tempos de pandemia é o tema do Órbita Literária, nesta segunda

Jornalista Sandra Cecília Peradelles irá analisar textos de escritoras como Cidinha da Silva, Djamila Ribeiro, Monja Coen e Eliane Brum, entre outras

Gênero misto do Jornalismo e da Literatura, que narra o cotidiano sem a preocupação documental da reportagem ou o compromisso com a transcendência do ensaio, do conto ou do romance, a crônica é um atalho para escritores da vida real contarem e compartilharem suas impressões sobre a vida na pandemia. Se no futuro teremos os livros que irão tratar com o devido distanciamento histórico, no presente temos no olhar de cronistas relatos que ajudam a tornar os leitores menos solitários em seus pensamentos. 
Num destes espaços em que se convida a apurar o olhar e refinar o pensamento, está o Órbita Literária, que atualmente tem sido realizado online, mas segue às segundas-feiras. A convidada desta semana é a jornalista e colunista do Pioneiro Sandra Cecília Peradelles. Em bate-papo com o anfitrião Erni Sabedot, Sandra irá falar sobre mulheres cronistas como Djamila Ribeiro, Monja Coen, Cidinha da Silva, Eliane Brum e Jarid Arraes, além das caxienses Adriana Antunes e Tríssia Ordovás Sartori, entre outras, analisando o que as autoras têm escrito desde que a Covid-19 chegou e bagunçou nossas rotinas.
– A intenção é fazer uma análise de alguns textos de mulheres que falam a partir de uma percepção não privilegiada da vida. Mais do que olhar para fragmentos de textos escritos neste momento de pandemia, procurar neles a intenção da autora. É importante perceber que, muitas vezes, não é só questão de fazer um desabafo, mas a gente precisa dar e receber também um pouco de esperança  – comenta Sandra, goiana radicada em Caxias desde 2014.
Mãe de uma menina de dois anos, a Pilar, e trabalhadora autônoma, Sandra também irá compartilhar um pouco da própria experiência de colocar em palavras as vivências da mulher que precisa batalhar e se desdobrar para cumprir com seus diferentes papéis – e como poder ler outras autoras nesse período acaba cumprindo uma função terapêutica.
– Ser mãe em home-office e em quarentena é algo  para o qual ninguém estava preparado. Acabo indo muito atrás do que outras mulheres em situação parecida estão escrevendo, quase como se buscasse uma conversa: “como está sendo pra ti?”. É uma realidade totalmente sem precedentes e a gente está tentando compreender isso estando em pleno olho do furacão – destaca Sandra, cuja coluna pode ser lida no Pioneiro às segundas-feiras.
A transmissão ao vivo, a partir das 20h, será pela página no Facebook da livraria Do Arco da Velha, parceira do Órbita Literária (facebook.com/davelha).
Via clicrbs.com.br

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