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Papa: Missão «ad gentes» é uma «grande urgência»

Alegria da evangelização contra a «tristeza individualista» na Mensagem para o Dia Mundial das Missões

Cidade do Vaticano, 14 jun 2014 (Ecclesia) – O Papa Francisco considera que a missão a todas as gentes ("ad gentes") é uma “grande urgência”, deve traduzir a natureza da Igreja “em saída” e ser sinal da “alegria da evangelização” diante da “tristeza individualista” que marca o mundo atual.
Na Mensagem para o Dia Mundial das Missões, hoje divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé, Francisco a afirma que todos são chamados “a alimentar a alegria da evangelização”.
“O grande risco do mundo atual, com a sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada”, refere o Papa na Mensagem para a Jornada Mundial das Missões.
Para Francisco, a humanidade tem “grande necessidade” de “saciar-se na salvação trazida por Cristo”.
“Ainda hoje há tanta gente que não conhece Jesus Cristo. Por isso, continua a revestir-se de grande urgência a missão ‘ad gentes’, na qual são chamados a participar todos os membros da Igreja, pois esta é, por sua natureza, missionária: a Igreja nasceu «em saída»”, afirma o Papa.
Para Francisco, cada batizado não pode deixar que lhe roubem a “alegria da Evangelização”, capaz de sustentar a sua “vocação e missão”.
“Os bispos, como primeiros responsáveis do anúncio, têm o dever de incentivar a unidade da Igreja local à volta do compromisso missionário, tendo em conta que a alegria de comunicar Jesus Cristo se exprime tanto na preocupação de O anunciar nos lugares mais remotos como na saída constante para as periferias de seu próprio território, onde há mais gente pobre à espera”, sustenta o Papa no documento.
Na Mensagem para o Dia Mundial das Missões, Francisco diz que a escassez de vocações ao sacerdócio e vida consagrada que se verifica em muitas regiões, fica a dever-se à “falta de um fervor apostólico contagioso nas comunidades, o que faz com que as mesmas sejam pobres de entusiasmo e não suscitem fascínio”.
“Onde há alegria, fervor, ânsia de levar Cristo aos outros, surgem vocações genuínas, nomeadamente as vocações laicais à missão”, refere.
O Papa valoriza o aumento da “consciência da identidade e missão dos fiéis leigos na Igreja”, assim como a convicção de que cada um é chamado “a assumir um papel cada vez mais relevante na difusão do Evangelho”, sublinhando que “é importante uma adequada formação deles, tendo em vista uma ação apostólica eficaz”.
A Igreja Católica assinala o Dia Mundial das Missões no terceiro domingo de Outubro, mês missionário, este ano no dia 19.
PR

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