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Ano da Vida Consagrada vai ajudar a reforçar «proximidade»


Questão está a ser abordada na assembleia geral da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal

Fátima, Santarém, 18 nov 2014 (Ecclesia) – A Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), reunida em assembleia geral em Fátima, manifestou a vontade de reforçar a “proximidade” com a sociedade em geral.
Em declarações à Agência ECCLESIA, o presidente da CIRP, padre Artur Teixeira, explica que está em causa consolidar um “testemunho comum” de presença e ação junto de “todos os homens e mulheres, com rosto, com vidas, com situações muito concretas”.
“Depois das radiografias feitas, e do que também a sociedade nos ia dizendo, através de muitas mensagens, estudos, reflexões, vimos que nos era exigido um compromisso ainda maior”, salienta o sacerdote.
O Ano da Vida Consagrada, que vai começar a 29 de novembro, é no entender do superior provincial dos Missionários do Coração de Maria uma oportunidade para reforçar esses laços com a sociedade.
Para o padre Artur Teixeira, os institutos religiosos devem “deixar-se interpelar” por todas as propostas que surgirem, dentro e fora da sua realidade, para viverem esta iniciativa junto de “todas as comunidades cristãs”.
“Para não ficarmos nas nossas sacristias, nas nossas comunidades, por mais quentinhas que sejam, mas podermos andar pelas estradas da vida dos homens e mulheres nossos concidadãos”, complementa.
O Ano da Vida Consagrada será também “uma grande oportunidade para os institutos agradecerem o caminho realizado” e “abraçarem com renovada paixão este tempo para que possam ter futuro”.
“Haverá cansaço de algumas pessoas, desencanto de outras, mas haverá toda uma juventude a querer caminhar e abraçar este tempo novo, em missão, nesta mesma Igreja”, acredita o presidente da CIRP.
Quando convocou o Ano da Vida Consagrada, em novembro de 2013, o Papa Francisco salientou que os consagrados “são homens e mulheres que despertam o mundo”.
“A vida consagrada é profecia. Deus pede-nos para voar do ninho e sermos enviados para os confins do mundo. Esta é a maneira mais eficaz de imitar o Senhor”, salientou.
Segundo a vice-presidente da CIRP, estas palavras representam “um grande desafio” e um incentivo para os homens e mulheres consagrados levarem ao mundo “a luz” de Cristo.
“Estamos a viver este momento com o coração aberto, a querer fazer este caminho cada vez mais. Jesus não pede que sejamos perfeitos mas que sigamos os seus passos e é neste seguimento que nós queremos continuar, a identificar-nos com ele, a construir o seu reino que está para os mais pobres, para os mais abandonados”, frisa a irmã Maria do Sameiro Martins.
HM/JCP

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