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Aventura e aventureiros

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O mundo é um maravilhoso parque e diversões cheio de beleza, encanto, aventura.

Por Marco Lacerda*

Os saltos do austríaco Felix Baumgartner requerem disciplina do corpo <i></i>
 
Renan Ozturk dedica-se ao perigo de equilibrar-se em alturas vertiginosas <i></i>
 
O fotógrdafo italiano Al Consoli e os riscos de fotografar a natureza <i></i>
 
O francês Jules Bert e a delícia de voar como um pássaro <i></i>
 
O ciclismo humanitário de Shannon Galpi ao redor do mundo <i></i>
 
Ramon Navarro, chileno, e as emoções de viver na crista das ondas <i></i>
 
O prazer de Josh Dueck é deslizar por montanhas geladas <i></i>
 
O kayaker Steve Fisher encara os rios mais turbulentos do mundo <i></i>
 
Perigos inesperados espreitam o mergulhador Mel Dusen <i></i>
 
A aventura solitária de Amyr Klink velejando pelo mundo <i></i>
 
O desafio de Jimmy Chin é escalar montanhas impossíveis <i></i>
 
Para o dinamarquês Joss Christensen, esquiar inclui voos mirabolantes <i></i>
 
Aos 20 anos, a alpinista Sasha DiGiulian sabe que sua vida está sempre por um triz <i></i>
 
Jeff Lenosky enfrenta os solavancos do ciclismo nas montanhas <i></i>
 
A vida de Jupiter Lenzo é um eterno despencar de cachoeiras em seu kayak <i></i>
A aventura pode ser louca, mas o aventureiro, para levá-la a cabo, tem de ser equilibrado. Na aventura da vida, evitar o perigo não é mais seguro do que se expor a ele. A vida é uma aventura ousada ou não é nada
Não importa se o caminho é longo, desde que seja repleto de aventuras. A delícia de um prato de comida não está em consumi-lo, mas  em saboreá-lo do começo ao fim.
O mundo é um maravilhoso parque e diversões cheio de beleza, encanto, aventura. Não existe limite para as aventuras que podemos desfrutar se as procurarmos com coração e mente abertos.
O caminho dos que escolhem navegar contra a corrente requer coragem, perseverança, paixão e, sobretudo, espírito de aventura. Nada muito diferente do que fazem os homens casados, os pais de família, esses eternos aventureiros do cotidiano.
Daqui a algum tempo você poderá estar mais decepcionado pelas coisas que não fez do que pelas coisas que fez. Por isso, há que haver método na loucura do aventureiro: livre-se das amarras, navegue longe dos portos seguros, deixe o vendaval da aventura conduzi-lo pela vida afora.
As paixões, dizia Voltaire,  são como ventanias que sopram as velas dos navios, fazendo-os navegar; outras vezes podem fazê-los naufragar, mas se não fossem elas, não haveria viagem, aventura, descoberta.
“Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos”, escreveu Mário Quintana.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.
Esse tempo tão fugaz na vida da gente chama-se ‘presente’ e tem a duração do instante que acabou de passar. Aí mora também o espírito das aventuras e ao final de cada uma delas você terá muita história pra contar. Aproveite, viva, aventure-se até o último suspiro. A morte é a única aventura que ninguém pode contar.
*Marco Lacerda é jornalista, escritor e Editor Especial do Domtotal.

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