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SOBRE A ESTRELA DE BELÉM

Miguel Carqueija*
Miguel Carqueija
É interessante o que o Padre Marciano faz em sua paróquia de S.Domingos de Gusmão, no Rio de Janeiro: coloca um boneco de Papai Noel ajoelhado no banco da frente da igreja, como a mostrar que mesmo o Papai Noel, se existisse, adoraria o Menino Deus.
A verdade é que nossa sociedade consumista vem alijando Jesus Cristo do Natal, colocando em seu lugar, como uma espécie de ídolo, o Papai Noel.
Mas falemos da Estrela. Existem várias teorias astronômicas a seu respeito, dando-a como um cometa, uma conjunção de astros ou, como defendia Arthur C. Clarke, uma supernova.
Todas as explicações astronômicas, porém, devem ser abandonadas. Parece óbvio que um corpo astronômico, tendo em vista as distâncias incomensuráveis, jamais poderia indicar um estábulo aqui na Terra; e nem mesmo uma grande cidade.
A Estrela do Natal deve ter sido, portanto, um objeto luminoso movendo-se na atmosfera, talvez a menos de mil metros de altitude, não a anos-luz de distância. E provavelmente foi um anjo. Afinal, movia-se com inteligência e um anjo envolto em luz seria visto como uma estrela móvel. Até os meteoros que riscam nossa atmosfera e aqui caem são conhecidos como "estrelas cadentes". Esta é com certeza a explicação mais viável, ainda que pouco se fale nisso.
Feliz Natal aos recantistas e que a Sagrada Família - Jesus, Maria e José - nos abençoe a todos.
*Escritor, bancário do  Banco do Brasil
mcarqueija@gmail.com

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