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MOVIMENTOS DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

O ano de 2016 será marcado pela adequação das empresas à terceira plataforma.
O ano de 2016 será marcado pela adequação das empresas à terceira plataforma tecnológica, baseada na computação em nuvem e nas oportunidades criadas por ela. Além de sustentar o crescimento do setor de TI, a transição será um diferencial competitivo na superação do período de retração, quando orçamentos enxutos pressionarão ainda mais departamentos de tecnologia.
De acordo com previsões da consultoria IDC Brasil, 54% das grandes ou médias empresas brasileiras pretendem, em 2016, iniciar ou acelerar movimentos de transformação digital. Relativamente novo, mas cada vez mais comum mesmo no cotidiano de empresários de pequenas, o conceito engloba a computação em nuvem (cloud computing), aplicações móveis, a coleta e análise de grandes volumes de dados (big data) e as tecnologias sociais, que têm na interação humana a sua fonte.
"São quatro ferramentas de grande sinergia, capazes de uma convergência transformadora nos negócios", avalia o analista e vice-presidente de pesquisa da consultoria Gartner, Cássio Dreyfuss. O coordenador de pesquisa de software da IDC Brasil, Luciano Ramos, vai pela mesma linha. "Novos modelos vão ter uma ênfase maior, com muitas empresas criando áreas e unidades completamente digitais, baseadas em inteligência e entrega rápida", argumenta.
As melhorias serão bem-vindas, sobretudo em um cenário como o nacional, em que a cobrança por resultados sobre departamentos de tecnologia tende a crescer. "A pressão por redução de budget vai pedir uma demonstração de retorno sobre TI", conjectura o gerente de consultoria e pesquisas do IDC Brasil, Pietro Delai.
Entre resultados apontados pelo levantamento está a percepção de que empresas já adequadas têm maior capacidade de encontrar parceiros (80%), identificar tendências (67%) e atender desejos específicos de clientes (73%), que suas rivais ainda amparadas pela segunda plataforma da informática (que tem a computação pessoal como peça central) somaram índices de 17%, 15% e 10%, respectivamente.

Energia
Os primeiros movimentos de retração nas tarifas de energia elétrica poderão ser sentidos a partir deste mês. O impacto inicial, em torno de 3% de deflação, será percebido de forma sutil pelos consumidores, os quais arcaram com alta acumulada de aproximadamente 50% somente em 2015. Contudo, o novo ritmo de barateamento, ainda que de forma lenta, deverá ocasionar efeitos positivos durante o ano, compensando parcialmente as drásticas perdas financeiras provocadas.
O governo federal elaborou cronograma que visa à mudança gradativa das bandeiras tarifárias, as quais entraram em vigor em janeiro de 2015. Desde então, a bandeira vigente era a vermelha, a qual indica que a produção de energia está mais cara. Os custos, que se elevam principalmente quando se acionam as usinas termelétricas, são repassados para o consumidor na conta mensal.
Com o volume maior de chuvas e o aumento do nível dos reservatórios no País, ocorre a subsequente menor dependência quanto às térmicas, que podem ser desligadas. Assim, o panorama tende a mudar. Já em fevereiro, uma nova cor passa a valer: a rosa, que significará barateamento de até 3%. Até maio, a expectativa é que a redução nas bandeiras represente queda de 10% nas faturas de energia, fato que pode abrandar o orçamento domiciliar.
Para que a trajetória de deflação prossiga, será necessário que a recuperação hídrica se mantenha. Isso porque o Brasil é estritamente dependente das hidrelétricas e, secundariamente, das caríssimas termelétricas. É cada vez mais preocupante a falta de investimentos e atenção da União em relação a matrizes alternativas e limpas, como eólica e solar, fontes que dispõem de grande potencial, mas são subutilizadas.
Fonte: Ideia Fixa - Gestão de Informação

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