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FRANCISCO: ALEGRIA É «BILHETE DE IDENTIDADE» DO CRISTÃO

Agência Ecclesia 23 de Maio de 2016, às 11:52       
RV/OR
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Francisco alerta para perigo de viver «preso às riquezas»

Cidade do Vaticano, 23 mai 2016 (Ecclesia) - O Papa Francisco afirmou hoje no Vaticano que a alegria é a marca distintiva dos cristãos, uma espécie de “bilhete de identidade” espiritual, alertando para o de viver “preso às riquezas”.

“Um cristão é um homem e uma mulher de alegria, um homem e uma mulher com alegria no coração: não existem cristãos sem alegria”, assinalou, na homilia da Missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta.

Esta alegria, precisou, oferece “esperança” mesmo perante as “cruzes e sofrimentos” da existência.

“Podemos caminhar rumo àquela esperança que os primeiros cristãos representavam como uma âncora no céu. Aquela esperança que nos dá alegria”, observou.

Francisco sustentou que os que se dizem cristãos mas vivem sem alegria são crentes quem falta “alguma coisa”.

“O bilhete de identidade do cristão é a alegria, a alegria do Evangelho, a alegria de ter sido escolhido por Jesus, salvo por Ele, regenerado por Jesus”, reforçou.

A intervenção realçou que esta alegria pode “crescer com a confiança em Deus”.

O Papa apresentou uma reflexão sobre a passagem do Evangelho que é hoje lida nas igrejas de todo o mundo, na qual se narra o encontro de Jesus com um jovem rico, o qual “não foi capaz de abrir o coração à alegria e escolheu a tristeza”.

“Era apegado aos bens! Jesus disse que não se pode servir a dois senhores: ou se serve a Deus ou as riquezas. As riquezas não são más em si mesmas: mas servir a riqueza, esse é o mal”, explicou.

Nesse contexto, Francisco voltou a afirmar que quando se encontram cristãos tristes, “algo está errado”.

“Nós devemos ajudá-las a encontrar Jesus, a tirar essa tristeza, para que possam se alegrar com o Evangelho, possam ter essa alegria que é própria do Evangelho”, apelou.

A homilia sublinhou depois a importância do “espanto”, que salva as pessoas de “viver presas às coisas, à mundanidade – as muitas mundanidades que afastam de Jesus”.

“Peçamos hoje ao Senhor que nos dê o espanto diante Dele, diante das muitas riquezas espirituais que nos deu; e, com este espanto, nos dê a alegria, a alegria da nossa vida e de viver as inúmeras dificuldades com paz no coração”, concluiu, numa intervenção divulgada pela Rádio Vaticano.

OC

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