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O CHARME DE ESTOCOLMO

Parte de um grande arquipélago, tradição e vanguarda andam de mãos dadas pela cidade.
Estocolmo: canais de águas límpidas, museus e uma juventude exuberante
Estocolmo: canais de águas límpidas, museus e uma juventude exuberante
Estocolmo: canais de águas límpidas, museus e uma juventude exuberante
Estocolmo: canais de águas límpidas, museus e uma juventude exuberante
Estocolmo: canais de águas límpidas, museus e uma juventude exuberante
Estocolmo: canais de águas límpidas, museus e uma juventude exuberante
Estocolmo: canais de águas límpidas, museus e uma juventude exuberante
Estocolmo: canais de águas límpidas, museus e uma juventude exuberante
Estocolmo: canais de águas límpidas, museus e uma juventude exuberante
Estocolmo: canais de águas límpidas, museus e uma juventude exuberante
Estocolmo: canais de águas límpidas, museus e uma juventude exuberante
Estocolmo: canais de águas límpidas, museus e uma juventude exuberante
Estocolmo: canais de águas límpidas, museus e uma juventude exuberante
Por Marco Lacerda*
Em boa parte da Europa você encontrará cidades que possuem um ou vários símbolos que valem aquela foto de cartão-postal. É assim na parisiense Torre Eiffel, no Castelo de Praga ou na Praça do Mercado de Cracóvia. Eles extrapolam as fronteiras de seu país e servem como verdadeiros ícones nacionais. Mas, e Estocolmo?
Não, aqui não há nenhum monumento ou edifício de linhas arrebatadoras, parque histórico, igreja ou palácio que cause suspiros. Pelo menos nada de fama internacional. Seu encanto está na harmonia do conjunto. Assentada em um grande arquipélago, onde canais de águas limpas vão e vem sem critério, sob pontes sem fim, a cidade transpira charme em suas lojas de design (joias, cristais, móveis, seja lá o que for) e na arquitetura ora medieval, ora vanguardista. Isso tudo faz os turistas caminharem mais lentamente para apreciar tal beleza.
É tudo encantador. Boa parte de seus formidáveis museus não cobra entrada, o que é bem interessante. Uma das melhores atrações da cidade é o Vasamuseet, que abriga um navio do século 17 que naufragou na viagem de estreia e foi recuperado e restaurado no século 20. Não deixe também de passar pelo Palácio Real - cujos habitantes, a dinastia Bernadotte descende de um marechal napoleônico, a catedral Storkyrkan e o Museu do Prêmio Nobel. Suba ao alto do Katarinahissen para vistas estonteantes da cidade e navegue pelos canais em cruzeiro. Por fim, perca-se em Gamla Stan, o belo bairro medieval, a parte mais antiga da cidade.

Atrações imperdíveis
Assim como os cariocas não cansam de admirar o Corcovado, um must da programação turística, alguns passeios são obrigatórios na programação em Estocolmo e não passam batido pelos suecos. O fotógrafo Kristofer Hedlund não deixa de mencionar o Fotografiska (Stadsgardshamnen 22), em Södermalm, um dos primeiros museus a se dedicar exclusivamente à fotografia, e um dos mais conceituados — presente em todos os guias tradicionais sobre a cidade.
Parte de um dia perfeito para Hedlund, o Rosendals Trädgard (Rosendalsterrassen 12), "jardim das rosas", é um ótimo lugar para o brunch ou piquenique, e tem um belo jardim público. Fica em uma parada obrigatória para quem está conhecendo Estocolmo: a ilha de Djugarden. Hedlund lembra os dois museus incríveis desta ilha. Para ver arte escandinava, o Nordiska (Djurgardsvägen 6-16) é uma opção bacana. E o museu Vasa (Galärvarvsvägen 14) é imperdível. Conta a história da construção deste navio de guerra, no século XVII, e seu naufrágio apenas 20 minutos depois que deixou o porto. Somente em 1961, depois de anos de trabalho, a embarcação de 69 metros de comprimento foi retirada dos canais, a uma profundidade de 32 metros, e reconstituída para se tornar peça de museu.
Vale um tour pelos canais de Estocolmo para ter uma boa ideia da cidade, conhecer histórias como a do Vasa e chegar rapidinho a áreas que dificilmente você visitaria se fosse de metrô. A dica é escolher o passeio curto, de 50 minutos, que custa 150 coroas (R$ 40) . Há também um tour de uma hora e 15 minutos durante o inverno, com temporada entre dezembro e abril. O áudio-guia, aliás, é uma atração à parte. Quando a embarcação se aproxima da mansão do ex-vocalista e guitarrista do Abba, Björn Ulvaeus, é a trilha sonora pop que embala o passeio. Detalhes sobre a história de amor da princesa Victoria com seu personal trainer Daniel Westling, que se casaram no ano passado, e até especulações sobre a gravidez real rendem algumas risadas.
O tour acaba nos deixando com vontade de fazer outros passeios obrigatórios, como conhecer a ilha de Gamla Stan, onde a cidade foi fundada em 1252. Obrigatório também caminhar pelas ruas residenciais, fotografando as folhas amarelas do outono, tirando fotos dos guardas do Palácio Real, da catedral e do museu Nobel. Se sobrar tempo não deixe de ver um show do Swedish Mafia House e de relaxar com uma massagem sueca antes de voltar pra casa.

O reino encantado de Estocolmo. Veja o vídeo:
*Marco Lacerda é jornalista, escritor e Editor Especial do Dom Total.

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