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O MUNDO NÃO PODE NOS TORNAR INSENSÍVEIS

O próprio Deus coloca em nosso caminho as pessoas que precisamos ajudar e perdoar.
A vida moderna não pode nos arrastar, não pode endurecer o nosso coração.
A vida moderna não pode nos arrastar, não pode endurecer o nosso coração.
Por Monsenhor Jonas Abib*
Temos um pai que é todo amor. Na qualidade de filhos, precisamos nos encher de misericórdia, piedade e compaixão para com o próximo. É preciso agir como o bom samaritano. Ele precisou renunciar a todos os seus projetos de seguir em frente para dar prioridade àquele que estava precisando de cuidados. Assim são os que o Senhor escolheu!
Ao aproximar daquele homem, colocou primeiro o azeite em suas feridas para aliviar a dor. Depois o vinho, que era utilizado para limpar feridas. Após fazer os curativos, o samaritano carregou o homem no colo e o pôs na sua montaria; e foi puxando o burrinho à procura de uma hospedaria.
Depois dos primeiros cuidados, o samaritano, que não podia ficar por mais tempo, entregou dois denários - era uma boa quantia em dinheiro para aquela época - ao hospedeiro, fazendo muitas recomendações para que tratasse do ferido da melhor maneira possível.
Não resta dúvida: o próprio Deus coloca em nosso caminho as pessoas que precisamos ajudar e perdoar. Portanto é necessário ter um coração misericordioso. É imprescindível que este coração transborde com atitudes concretas.
Precisamos conservar um coração sensível. A vida moderna não pode nos arrastar, não pode endurecer o nosso coração. O mundo não pode nos tornar insensíveis.
Nem o levita, nem o sacerdote foram sensíveis. Foi o samaritano que agiu com misericórdia. Precisamos de um coração misericordioso, que vibra, que sente, que se compadece do outro.
A misericórdia triunfa sobre o julgamento! Se você for uma pessoa misericordiosa, será tratada com misericórdia no julgamento; é o amor concreto, traduzido em atos para com aquele que erra, e o perdão para com aquele que errou conosco que nos salvará no dia do juízo final.

Rádio Coração
*Monsenhor Jonas Abib: Fundador da Comunidade Canção Nova e presidente da Fundação João Paulo II, mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação, em Cachoeira Paulista (SP).

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