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DIOCESE DE CRATO: DOM NEWTON CELEBRA 37 ANOS DE BISPO

DIOCESE DE CRATO
(Dom Newton, no centro, ao lado dos Padres Acúrcio Barros e Ranilson Belém. Foto: Michel Monteiro)

Dom Newton celebra 37 anos de Episcopado e fala sobre chegada do Bispo Coadjutor
Aos noventa e três anos e com muita vitalidade, Dom Newton Holanda Gurgel, Bispo Emérito da Diocese do Crato, comemorou na tarde dessa sexta, dia 27, trinta e sete anos de episcopal. A celebração aconteceu no Abrigo Jesus Maria José, com Santa Missa presidida pelo Padre Acúrcio de Oliveira Barros e concelebrada pelo padre Ranilson Belém. Estiveram presentes na celebração Monsenhor Bosco e Monsenhor Manuel Feitosa.

Em mensagem ao povo da Diocese de Crato, Dom Newton ressaltou a chegada do novo bispo, Dom Gilberto, comentando que, embora não esteja ainda com todas as possibilidades de governo, mas já é o começo de uma transição. Também fez votos para que tudo possa ocorrer bem durante este período e pediu orações “para honra e glória de Deus e um bom êxito na evangelização”.

Legado

Nascido em Acopiara, Ceará, em primeiro de novembro de 1923, Dom Newton recebeu ordenação sacerdotal em 17 de dezembro de 1949. Foi ainda reitor do Seminário São José de Crato e em 27 de maio de 1979 recebeu a ordenação episcopal como bispo-auxiliar das mãos do Papa João Paulo II. Foi nomeado bispo da Diocese do Crato em 17 novembro de 1993, com a renúncia de Dom Vicente, tornando-se, assim, quarto bispo diocesano. Homem simples, chamado por muitos de “pai” é dotado de inteligência prática e no auge dos seus 93 anos demonstra ainda muita lucidez e fortaleza, apesar de sua saúde debilitada.

Em seu legado como bispo, ordenou vinte e oito sacerdotes e criou quadro paróquias. Em 02 de maio de 2001, recebeu o aceite de seu pedido de renúncia em conformidade com o cânon 401§ 1 do código de Direito Canônico (motivo de idade), permanecendo assim como administrador diocesano até 29 de junho de 2001.

Pai do povo

Segundo Padre Acúrcio Barros, Dom Newton sempre foi um pastor doado, entregue ao seu rebanho, procurando viver o seu pastoril em Jesus Cristo, o bom pastor. “Um homem que procurou viver a integridade da fé, na evangelização, no testemunho e que a Diocese do Crato só tem a agradecer pelos benefícios que ele deixou durante o seu episcopado, seu dinamismo pastoral e sua paternidade no presbitério, pois sempre quando se fala em Dom Newton é com muito respeito e amor. A Diocese do Crato tem sorte de, em sua história, ter passado grandes líderes religiosos e um deles é Dom Newton”, considerou.

Nereida Amorim, uma das participantes da celebração, contou que, ao mudar-se para o Crato e indo morar no Hospital São Francisco, fora acolhida por Dom Newton e Monsenhor Rocha que a educou e a orientou, não apenas a ela, mas outras tantas moças e rapazes vindos das cidades pequenas para o Crato, sendo assistidos e acompanhados por eles. “Dom Newton é pai de muita gente, não só da Diocese, mas de muitos pobres que aqui chegaram”, disse ela.

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