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Virada transforma BH na capital da cultura

Evento reuniu mais de 500 mil pessoas no final de semana.


Dezenas de bateristas tocaram ao mesmo tempo na Praça da Estação Foto (Rômulo Ávila/Dom Total)
“É diverso como é o país da gente, é plural como é o nosso país”. Assim o cantor Lenine resumiu a quarta edição da Virada Cultural de Belo Horizonte. O evento reuniu mais de 500 mil pessoas no final de semana que transformou BH na capital nacional da cultura e da diversidade. Lenine, no Parque Municipal, e Elza Soares, na Praça da Estação, encerraram a festa na noite deste domingo. 
“É realmente um encontro para todos. Quem gosta de cultura e arte em geral, como eu, reconhece o valor de um evento como esse para a cidade. Belo Horizonte carece disso e parece ter acordado. A cada edição melhora”, disse a publicitária Joana Silva, que curtia o show de Lenine ao lado do noivo, Renato Rezende. “Venho mais para acompanhar ela, mas acabo me envolvendo com essa energia”, disse o jovem.
Música, teatro, dança, circo, literatura, artes plásticas, artes cênicas, artes visuais, performance, moda e gastronomia tomaram conta de 16 diferentes pontos da capital durante 24 horas. A região central foi a mais concorrida. Apresentações e brincadeiras de palhaços garantiram a festa de crianças em uma das tendas montadas na Avenida dos Andradas. Ao lado, um grafiteiro mostrava todo seu dom ao desenhar em um capô de um carro. “É incrível. Muito legal”, disse o servidor Jonas Guedes. “Pai, quero brincar com o palhaço de novo”, pedia o filho Pedro Henrique, de 5 anos. 
Ao mesmo tempo, na Praça da Estação, centenas de pessoas acompanhavam a apresentação coletiva de bateristas. Tudo sincronizado. “A virada nos possibilita curtir shows que não ocorrem normalmente. E tudo de graça. Por isso é legal e imperdível. Eu sou apaixonado por música”, disse o estudante Breno Pereira, de 19 anos. 
Enquanto isso, no viaduto de Santa Tereza, ‘viradeiros’ acompanhavam um aula de dança. Tudo ocorria ao mesmo tempo. ‘É arte, é cultura, é festa’, comentou um morador de rua.  
Rômulo Ávila/Redação Dom Total

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