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Bispos italianos doam 2 milhões de euros a refugiados sírios

Com a doação, 3647 famílias poderão viver em casas alugadas temporariamente e terão garantia de alimento e assistência de saúde

Rádio Vaticano
Campo de refugiados / Foto: Reprodução Reuters
Campo de refugiados / Foto: Reprodução ReutersCampo de refugiados / Foto: Reprodução Reuters
A Presidência da Conferência Episcopal Italiana (CEI) destinou um financiamento de cerca de 2 milhões de euros a refugiados cristãos (caldeus, sírio-católicos e sírio-ortodoxos) em fuga de Mossul e da Planície de Nínive. Com esta quantia, a diocese de Arbil alugará temporariamente residências para 3647 famílias.
Serão também garantidos alimentos, assistência de saúde e gêneros de primeira necessidade a mais de 12 mil famílias da comunidade cristã de Aleppo, Síria, distribuídos pelos Frades Franciscanos e a Associação pró-Terra Sancta.
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Os financiamentos serão entregues em duas parcelas: a segunda será enviada após a apresentação de documentos que comprovem a efetiva utilização das primeiras despesas.

Mega-resgate: 6.500 imigrantes

A Guarda Costeira da Itália anunciou que nesta segunda-feira, 29, megaoperações organizadas pelas Marinhas italiana e espanhola, junto a embarcações de ONGs, resgataram cerca de 6.500 migrantes na costa líbica do Mediterrâneo.
“O centro operacional coordenou 40 missões de resgate ao largo da Líbia, quando navios da Guarda Costeira e da Marinha italiana, da operação Sophia, da (agência europeia) Frontex e de organizações humanitárias salvaram 6.500 migrantes”, informaram as autoridades italianas no Twitter. 

Desespero em botes superlotados

Grupos como Médicos sem Fronteiras ajudaram os migrantes, que viajavam em cerca de 20 barcos de madeira superlotados. Alguns dos migrantes pularam na água em direção às embarcações de resgate para se adiantarem ao salvamento.
Os grupos foram realocados para botes de borracha, depois para um navio espanhol, e então levados pela guarda costeira italiana para a Sicília.

Crianças pequenas entre os resgatados

De acordo com regatistas, os socorridos são em sua maioria migrantes de Eritreia e Somália — entre eles, crianças de colo.
Somente em 2016, mais de 271 mil pessoas atravessaram o mar para buscar nova vida na Europa, e mais de 3.160 morreram, segundo dados da agência da ONU para refugiados.

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