Pular para o conteúdo principal

Crianças são quem mais sofre em tempo de guerra

Secretário-geral das Nações Unidas pede aos governos que apresentem ideias e assumam compromissos na próxima Conferência para Refugiados e Migrantes, tendo atenção especial na proteção dos menores


«As crianças ainda pagam o preço mais alto em tempos de guerra», afirmou esta semana o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, durante um debate no Conselho de Segurança sobre a situação dos menores nos conflitos armados. Para inverter este sofrimento, o líder da ONU pede a todos os governos que preparem ideias e compromissos, para apresentar na próxima Conferência para Refugiados e Migrantes, agendada para 19 de setembro. 

Segundo Ki-moon, em países como o Iraque, Somália, Sudão do Sul, Síria e Iémen, «as crianças sofrem como se vivessem num inferno». «São torturadas, mutiladas, presas, passam fome, sofrem abusos sexuais e são assassinadas. E as suas casas e escolas são destruídas». Exemplo disso é o conflito na Síria, que já provocou a morte a milhares de menores e deixou milhões de traumatizados. 

No Iémen, ainda segundo o responsável máximo das Nações Unidas, o número de crianças mortas ou mutiladas em 2015 foi seis vezes superior ao do ano anterior, e a quantidade de menores recrutados pelos grupos armados aumentou 500 por cento. Já no Afeganistão, o ano passado registou-se o nível mais alto de ferimentos e mortes de crianças, desde 2009. 

Para Ban Ki-moon, o problema exige uma resposta global, tendo como ponto central o respeito pelas leis de direitos humanos e humanitária. Ou seja, é necessário acabar com as graves violações de direitos humanos das crianças, pondo fim a todos os conflitos.


Fátima Missionária

Comentários