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EUA testam em humanos 2ª vacina contra zika

A vacina será administrada em 80 voluntários saudáveis com entre 18 e 35 anos.


A vacina será administrada em 80 voluntários saudáveis com entre 18 e 35 anos em três centros de pesquisas.
Os resultados dos testes com animais foram animadores.
Os resultados dos testes com animais foram animadores.
As autoridades de saúde americanas lançaram na quarta-feira o segundo teste clínico com humanos de uma vacina contra o vírus zika, que pode causar malformações fetais e está se espalhando pelos Estados Unidos e a América Latina.
A vacina de DNA experimental do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (Niaid) será administrada em 80 voluntários saudáveis com entre 18 e 35 anos em três centros de pesquisas nos Estados Unidos, anunciou a agência federal americana.
Os participantes receberam a primeira dose na terça-feira, afirmou o Niaid em um comunicado.
"Uma vacina segura e eficaz para prevenir a infecção pelo vírus zika e as devastadoras malformações congênitas que ele causa é um imperativo de saúde pública", comentou Anthony S. Fauci, diretor do Niaid.
"Os resultados dos testes com animais foram muito animadores. Estamos contentes de ter agora condições para desenvolver esse estudo inicial com pessoas", acrescentou.
A vacina não é capaz de infectar as pessoas com o zika, mas foi concebida para fazer com que o corpo desenvolva uma resposta imune ao vírus.
Outra vacina experimental contra o zika, do laboratório Inovio Pharmaceuticals e da empresa biotecnológica sul-coreana GenOne Life Sciences, começou a ser testada no mês passado em Quebec, no Canadá, e em Miami e na Filadélfia, nos Estados Unidos.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) calculam que mais de 50 países e territórios, em sua grande maioria na América Latina e no Caribe, estão em zona de risco de transmissão ativa do vírus.
Não existe até o momento nenhum tratamento contra o zika, que na maioria dos casos causa apenas sintomas brandos.
O vírus pode provocar, porém, transtornos neurológicos em pessoas infectadas, como a síndrome de Guillan-Barré, além de malformações congênitas graves, como a microcefalia, que se caracteriza por um desenvolvimento insuficiente do cérebro, em fetos de mulheres que contraíram o vírus durante a gravidez.

AFP

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