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Falta de professores impede alunos de aprender na África

Município angolano precisa de mais professores para que um maior número de crianças possa frequentar a escola e também para melhorar o processo de ensino e de aprendizagem


Para que seja possível diminuir o número de crianças fora do ensino público de educação e melhorar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem, são necessários 157 professores no município de Icolo e Bengo, em Luanda (Angola). 

Segundo Avelina Nassegunda, responsável da Repartição de Ensino, Tecnologia e Inovação da região, «o aumento de professores vai possibilitar que o horário dos docentes seja melhor distribuído». A responsável indica que mais professores levam a que «sejam constituídas mais turmas», fazendo com que menos crianças estejam fora da escola e «reforçando um sistema educacional para todos». 

No entanto, um outro problema trava este objetivo: a falta de transportes escolares, que diminui significativamente o acompanhamento das aulas e a assiduidade do pessoal efetivo, assim como o devido auxílio pedagógico. 

«O trabalho de inspeção não pode funcionar como devia, a situação é constrangedora, e ficamos impedidos de fiscalizar o processo de ensino e aprendizagem, tendo em conta a distância e a dimensão do município» lamentou Esperança Manuela, diretora Municipal da Educação de Icolo e Bengo, em declarações à agência Angola Press.


Fátima Missionária

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