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Papa condena exploração sexual e tráfico de pessoas

Da Agência Ansa

Papa Francisco acena para os fiéis em desfile em carro aberto, na chegada ao Palácio Arcebispos de Cracóvia, nas comemorações do Dia Mundial da Juventude
O papa Francisco disse que "o tráfico de seres humanos, de órgãos, o trabalho forçado e a prostituição são escravidões modernas e crimes contra a humanidade" EPA/Darek Delmanowecz/Agência Lusa/Direitos Reservados


Através de uma mensagem no Twitter, o papa Francisco lembrou o Dia Internacional da Lembrança do Tráfico de Escravos e sua Abolição e condenou a prática da exploração de pessoas.  "O tráfico de seres humanos, de órgãos, o trabalho forçado e a prostituição são escravidões modernas e crimes contra a humanidade", escreveu hoje (23) o líder católico.

Desde que assumiu o Pontificado, Jorge Mario Bergoglio condena fortemente o tráfico de pessoas e o trabalho forçado e cita a questão, especialmente, sempre quando uma nova tragédia com imigrantes ocorre na Europa. Em diversas homilias e mensagens, ele lembra dessas "novas formas de escravidão" e pede a renovação da sociedade para um sistema mais justo.
Já na questão da prostituição, o papa também envia mensagens e tem atitudes cheias de simbolismo. No dia 12 de agosto, ele visitou a Comunidade Papa João XXII onde se encontrou com 20 ex-prostitutas. Na visita surpresa, ele pediu perdão às mulheres "por todos aqueles homens" e "por todos os católicos e fiéis que desfrutaram, abusaram e violentaram vocês".
   
Instituído em 1998 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Internacional da Lembrança do Tráfico de Escravos e sua Abolição lembra uma revolução ocorrida em Santo Domingo (atualmente, República Dominicana) em 1791. No dia 23 de agosto daquele ano, uma rebelião desencadeou a "Revolução Haitiana" e teve papel fundamental para por fim no comércio de escravos na América Central.

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