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Academia Cearense de Cultura é fundada durante solenidade

Entre os 40 acadêmicos, está a presidente do Grupo de Comunicação O POVO, Luciana Dummar. A cerimônia de posse ocorreu no Palácio da Luz

TATIANA FORTES
As jornalistas Lêda Maria e Luciana Dummar foram empossadas ontem
Foi no Palácio da Luz, no Centro de Fortaleza, que a Academia Cearense de Cultura (Acecult) passou a existir oficialmente, durante solenidade realizada na noite de ontem. Intelectuais, escritores e personalidades do Estado estiveram no local, onde também funciona a sede da Academia Cearense de Letras (ACL) — a mais antiga do gênero no Brasil. Agora, os 40 acadêmicos da Acecult passarão a se reunir mensalmente para discutir a cultura realizada no Estado.

Cada um deles, ocupa uma cadeira que tem como patrono uma figura importante para a História do Ceará. Uma das imortais é a presidente do Grupo de Comunicação O POVO, a jornalista Luciana Dummar, que vai ocupar a cadeira de número oito, cujo patrono é seu pai, o jornalista Demócrito Dummar, ex-presidente do O POVO.

A acadêmica se disse honrada por ocupar o posto na Acecult, principalmente, por ter o seu pai como patrono. Luciana afirmou ainda que a posse representa “mais responsabilidade” ao trabalho desenvolvido no Grupo de Comunicação O POVO. “O POVO é uma liga emocional desta terra. O nosso papel é fomentar e resgatar a relação da Cidade com a cultura”, afirmou, antes de ser titulada.

Também atuará na nova academia a jornalista Lêda Maria, que assina coluna aos sábados no caderno Vida&Arte do O POVO. “Recebi como um reconhecimento do trabalho permanente da jornalista que se preocupa com a cultura do Estado”, comentou.

Entre outros, também figuram como acadêmicos o professor Tales de Sá Cavalcante, diretor da Organização Educacional Farias Brito; a professora Carolina Maria Campos de Saboya, da Universidade Regional do Cariri (Urca); Edson Queiroz Neto, diretor do Grupo Edson Queiroz e o economista e advogado Mauro Gurgel do Amaral Neto.

A jornalista Adísia Sá, ombudsman emérita do O POVO, é uma das 14 acadêmicas honorárias.
 
Atuação
A nova academia surge da iniciativa da advogada e poetisa Matusahila Santiago e do escritor e advogado José Luiz Araújo Lira. A proposta era criar um espaço onde os mais diversos aspectos da cultura cearense pudessem ser debatidos.

“Essa academia tem talentos como museólogos, historiadores, artistas plásticos, musicistas… O conhecimento é muito vasto e diversificado. Era isso que nós queríamos e estamos felizes pela realização desse sonho”, acrescentou Matusahila, que assumiu a presidência da Casa.

Para o secretário Fabiano dos Santos, titular da Secretaria Estadual da Cultura (Secult), a entidade pode contribuir para a “produção de conteúdo e reflexão sobre o conhecimento” do Ceará. “A academia pode gerar uma reflexão para qualificação da própria política pública de cultura. A gente espera que ela possa colaborar para a reflexão dessas políticas”, disse.
O Povo

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