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Advogado quer proibir Pokémon Go na Índia

Na Índia, vários "pokéstops" estão situados em templos, gerando críticas.


(Arquivo) Um homem joga Pokémon Go em Mumbai, no dia 28 de julho de 2016 Foto (AFP/Arquivos)
Um advogado indiano solicitou, nesta quarta-feira, a um tribunal do estado de Gujarat da Índia (oeste) a proibição do jogo Pokémon Go, porque poderia, segundo ele, ofender os vegetarianos ao oferecer ovos virtuais como recompensa.
O popular aplicativo de realidade aumentada atenta contra as convicções hinduístas e jainistas, alguns dos quais não consumem carne nem produtos de origem animal, defendeu o advogado Nichiket Dave em um tribunal de Ahmedabad, no estado de Gujarat.
Os ovos, que são obtidos em alguns portais chamados "pokéstops", contém pokémons em seu interior, que explodem quando o jogador caminha um certo número de quilômetros.
Os pokéstops aparecem no mapa do mundo real, no qual estão espalhados por todas as partes.
A localização dos portais, às vezes incongruente, provocou várias polêmicas. Uma recente atualização os eliminou dos memoriais de Hiroshima e do Holocausto em Berlim.
Na Índia, onde ainda não se pode baixar o aplicativo oficialmente, vários pokéstops estão situados em templos. Contudo, qualquer alimentação não vegetaria é proibida nos recintos sagrados.
"Oferecer ovos nos templos, inclusive no mundo virtual, é altamente discutível e equivale a uma blasfêmia", declarou Dave à AFP após uma breve audiência.
A Justiça indiana solicitará agora aos governo dos estado de Gujarat e da Índia, assim como aos criadores do jogo, que respondam a estas acusações.

AFP

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